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Programa Nacional de Certificação Bilíngue é apresentado ao ministro Marcos Pontes pelo deputado federal Aelton Freitas
Foto: Leonardo Marques - ASCOM/MCTI
O deputado federal Aelton Freitas (PL/MG) apresentou na terça-feira (9) ao ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, o Programa Nacional de Certificação Bilíngue, projeto amparado pela Fundação de Apoio e Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (Fadecit). Participou também da reunião o pesquisador que desenvolveu o método, Dângelo Ciccarini, que explicou ao ministro como é a aplicação da ferramenta, que permite falar inglês em pouco tempo.
De acordo com o pesquisador, a metodologia promete reduzir o tempo de aprendizado de outro idioma (inglês), em um processo de “alfabetização” que inclui fala, leitura e comunicação. “O que encontramos nessa pesquisa: existe um algoritmo que nós conseguimos transformar em uma metodologia, que em vez de levar seis anos para o aluno aprender a ler, falar e escrever em conformidade com o Decreto-Lei 9.765 de 2019 que é o Plano Nacional de Alfabetização, é um processo mais simples em que o aluno vai aprender um idioma diferente por ano nas escolas, num padrão superior ao material didático hoje encontrado, inclusive, nas escolas privadas”, explicou.
A ferramenta não ensina gramática ou vocabulário, mas permite que qualquer pessoa que conheça a fórmula possa falar e ler palavras em inglês. O método é baseado, também, em estudos matemáticos.
“Estou saindo daqui muito feliz e entusiasmado por ver que o ministro achou que a pesquisa que o professor Dângelo desenvolveu é muito interessante para colocar nas escolas públicas, em um futuro breve e para fazer plataformas aqui no Ministério da Ciência e Tecnologia, proporcionando mais condições para as nossas crianças e nossos adolescentes, dos brasileiros se tornarem bilíngues. É um excelente projeto e em breve vocês verão nas olimpíadas que o Ministério promove pelo Brasil afora”, ressaltou o deputado Aelton Freitas.
A proposta apresentada na reunião visa estabelecer um convênio, em termos de cooperação técnica, para que a tecnologia se torne acessível para todos ao mesmo tempo e não apenas a um grupo limitado. “A cooperação técnica proposta é que o Ministério conceda todo o apoio para que essa ferramenta possa chegar a qualquer lugar, por mais remoto que seja, às pessoas nas escolas e à educação profissionalizante também. Isso melhora a qualidade nas empresas, melhora a performance de vendas e amplia os nossos mercados. Então, não é só para o aluno, é para todo o país”, destacou o pesquisador da metodologia.