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SATÉLITE AMAZONIA-1
MCTI transmite ao vivo lançamento do satélite Amazonia-1 neste sábado (27)
Satélite totalmente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil, o Amazônia-1 será lançado ao espaço no dia 28 de fevereiro no Satish Dhawan Space Centre, em Sriharikota, na Índia. Uma delegação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), que inclui o ministro e astronauta Marcos Pontes, viajou em missão ao país para acompanhar a decolagem, além de reunir com autoridades e visitar instituições das áreas espacial e de ciência e tecnologia.
O MCTI vai transmitir ao vivo neste sábado (27), a partir das 23h50, a cobertura do lançamento em: https://www.youtube.com/mctic/live
Participam da transmissão especialistas do MCTI, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade de pesquisa subordinada ao MCTI, e da Agência Espacial Brasileira (AEB), vinculada ao MCTI.
O Amazônia-1 será o terceiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto em operação, junto com o CBERS-4 e CBERS-4A. O equipamento vai fornecer imagens para monitoramento da Terra. Os dados gerados também serão úteis para atender o monitoramento da região costeira, reservatórios de água, desastres ambientais e estarão à disposição da comunidade científica, órgãos de governo e quaisquer interessados.
Amazônia-1
Com seis quilômetros de fios e 14 mil conexões elétricas, o Amazônia-1 será o terceiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto em operação junto ao CBERS-4 e ao CBERS-4A. O Amazônia-1 é um satélite de órbita Sol síncrona (polar) que irá gerar imagens do planeta a cada 5 dias. Para isso, possui um imageador óptico de visada larga (câmera com 3 bandas de frequências no espectro visível VIS e 1 banda próxima do infravermelho Near Infrared ou NIR) capaz de observar uma faixa de aproximadamente 850 km com 64 metros de resolução.
Sua órbita foi projetada para proporcionar uma alta taxa de revisita (5 dias), tendo, com isso, capacidade de disponibilizar uma significativa quantidade de dados de um mesmo ponto do planeta. Sob demanda, o Amazônia-1 poderá fornecer dados de um ponto específico em dois dias. Esta característica é extremamente valiosa em aplicações de observação da Terra, pois aumenta a probabilidade de captura de imagens úteis diante da cobertura de nuvens na região.
Os satélites da série Amazônia serão formados por dois módulos independentes: um Módulo de Serviço, que é a Plataforma Multimissão (PMM), e um Módulo de Carga Útil, que abriga câmeras imageadoras e equipamentos de gravação e transmissão de dados de imagens.
Informações à imprensa
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI)
Coordenação-Geral de Comunicação em C&T – CGCO
Christiane Corrêa – Secretária de Articulação e Popularização da Ciência
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(61) 98164-9919