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MannaTeam: projeto apoiado pela SEMPI/MCTI promove live sobre igualdade de gênero no mercado de trabalho
No dia 11 de fevereiro é comemorado o Dia Internacional das Meninas e Mulheres na Ciência. Instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Para celebrar a data, o projeto MannaTeam , rede de pesquisa, ensino, extensão e inovação em internet das coisas, dos drones, robótica e educação 5.0 do Paraná, realizou uma live com a participação de mais de 30 meninas e mulheres, com idades entre 10 e 50 anos, de várias instituições de ensino do país, que deram seus testemunhos sobre suas jornadas como cientistas. O projeto conta com o apoio da Secretaria Empreendedorismo e Inovações (SEMPI/MCTI) e do Conselho Nacional de Pesquisa Científica (CNPq) agência vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A iniciativa do MannaTeam é da professora Linnyer Ruiz Aylon, da Universidade Estadual de Maringá (PR) que também é presidente da Sociedade Brasileira de Microeletrônica. Segundo ela, o projeto tem uma preocupação muito grande em desmistificar a ideia de que determinadas profissões seriam ‘masculinas’. “Nós fazemos um trabalho de conscientização com as famílias de que a engenharia é uma área legal para as meninas, e também junto à sociedade, da importância de ter meninas nessa área, com suas habilidades, características e visão diferenciada”, explica.
Além disso, o MannaTeam também tem um foco importante na inclusão. “Nós trabalhamos com crianças e jovens com altas habilidades, pessoas no espectro autista, pessoas com déficit de atenção. Nós acreditamos no potencial de todos e temos resultados muito bons. Nós estamos fazendo a diferença na vida dessas pessoas e isso é muito importante de ser mostrado, pois estamos longe das capitais e longe das melhores universidades”, ressalta.
O projeto, que atende cerca de 200 estudantes, inovou durante a pandemia da Covid-19, com a criação do Delivery mannaVolt. “As crianças de 9 a 11 anos, recebem uma maleta com um kit cientista, um crachá, um quebra-cabeça que nós fizemos na impressora 3D. Então, com isso, nós transformamos a casa de cada um desse estudante em um fablab, um maker space. Isso foi muito importante, porque num momento em que elas estavam presas em casa, no online, nas telas, nós levamos algo de artefato, artesanato, de mexer com as mãos. E nós usamos também essas maletas com as crianças com altas habilidades e com as crianças no espectro autista”. A professora ressalta que os itens da maleta foram todos feitos em impressoras 3D e que todas as prefeituras, escolas ou professores do Brasil, que tiverem acesso a um equipamento de impressão 3D podem utilizar com seus alunos.
A iniciativa atende professores e estudantes do ensino médio, ensino fundamental I e II, e ensino técnico de escolas públicas de diferentes municípios, bem como estudantes e professores de graduação e pós-graduação de várias instituições de ensino superior. Ao todo, são cerca de 40 professores com doutorado ou mestrado dedicados ao programa, além de vários instrutores e estudantes de diferentes cursos e instituições.
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