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Brasil precisa transformar produção científica em inovação, defende ministro
Foto: Neila Rocha (SEAPC/MCTI)
A transformação da produção científica em inovação é o que vai garantir o futuro do Brasil, afirmou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, nesta quinta-feira (10), na abertura do webinário "Caminhos para o Transbordamento", promovido pela Secretaria de Estruturas Financeiras e Projetos (SEFIP) do MCTI, em conjunto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
“A produção científica do Brasil não pode ficar só dentro do laboratório. Esse conhecimento precisa sair do papel e se transformar em novos equipamentos e tecnologias para a defesa, a infraestrutura, a agricultura e tantas outras áreas importantes para o país”, afirmou. Segundo o ministro, o webinário é uma ação do MCTI para levar o Brasil a fazer parte do grupo de países independentes na produção de inovação e tecnologia.
A cerimônia de abertura do evento ocorreu durante edição presencial da 17ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. Marcos Pontes ressaltou que na feira, realizada até domingo (13), estão vários exemplos de inovações desenvolvidas através do conhecimento e da ciência por instituições de ensino e pesquisa, com apoio do MCTI. “Aqui as crianças vão encontrar um futuro muito promissor para suas vidas em qualquer área que queiram trabalhar. O futuro é voltado diretamente para a ciência, a tecnologia e as inovações.”
O webinário "Caminhos para o Transbordamento” debate um plano de ação para aproximar a ciência e a tecnologia do setor de inovação. O desafio é transformar a grande produção científica do país em produtos e serviços de inovação. Atualmente, o Brasil é o 13º país do mundo em produção de conhecimento científico, mas ocupa a 62ª posição no ranking global de inovação.
Frentes de ação
Para reduzir esse intervalo entre produção científica e inovação, o secretário de Estrutura e Projetos do MCTI, Marcelo Meirelles, ressaltou que o MCTI vem atuando em duas frentes: estruturação dos projetos de pesquisa e busca de apoio financeiro para concretizar esses projetos. “Precisamos trabalhar arduamente para colocar o Brasil presente nesse grupo de países que são efetivamente inovadores. Precisamos empreender ações para mudar o cenário da C,T&I no país e ter uma nova realidade a cada pequeno passo. “
Para o presidente do CNPq, Evaldo Vilela, o papel da entidade é financiar a produção de conhecimento e a pesquisa, bases para a inovação. “Temos muitos casos de sucesso na produção científica. Temos de pegar o que produzimos em papel e transportar esse conhecimento para a prática em prol da sociedade. Precisamos criar mecanismos permanentes para o pesquisador, o empresário e o investidor, para estimular a inovação.”
SNCT
A edição presencial da 17ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília, conta com 20 estandes distribuídos por 4 mil metros quadrados. Até o próximo domingo, dia 13, o público poderá conferir diversas atrações como exposições, brincadeiras, equipamentos inovadores, projetos e palestras. A SNCT conta com a participação das secretarias e unidades vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), instituições de ensino, Forças Armadas e também de outros ministérios do Governo Federal.
Em virtude dos cuidados necessários para prevenção da Covid-19, o evento está respeitando todas as regras sanitárias determinadas em decreto pelo Governo do Distrito Federal. Entre as medidas adotadas estão distribuição de álcool em gel, medição de temperatura na entrada, ambientes mais abertos e ventilados e obrigatoriedade do uso de máscara pelos visitantes.