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Ministro destaca papel de vinculadas do MCTI no fomento à ciência
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, destacou o papel das entidades de fomento do ministério no desenvolvimento de pesquisa e inovação, durante participação no 2º Simpósio de Intercâmbio em Medicina da Rede de Cooperação das Escolas Médicas de Língua Portuguesa (Codem- LP), nesta quarta-feira (4). “O trabalho realizado pelo CNPq, Finep e Embrapii tem nos dado resultados muito bons. O fomento à ciência nunca teve tanto impacto quanto agora neste momento da pandemia”, afirmou o ministro.
O ministro destacou que o orçamento da União para ciência e tecnologia tem sido reduzido nos últimos anos, mas o MCTI tem garantido os investimentos no setor por meio de suas entidades de fomento. Marcos Pontes citou que outra iniciativa do ministério para ampliar os investimentos em pesquisa e inovação é o projeto de lei complementar 135, que prevê o descontingenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
O ministro acrescentou que o ministério também tem buscado financiar mais projetos com investimentos da iniciativa privada. “A ideia é que o orçamento do governo federal seja utilizado para o custeio das unidades de pesquisa, enquanto os projetos tenham outras fontes de recursos.”
Infraestrutura
O 2º Simpósio de Intercâmbio em Medicina da Rede de Cooperação das Escolas Médicas de Língua Portuguesa é promovido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com participação de Faculdades de Medicina do Brasil, de Portugal, de Moçambique, de Angola e de Macau. O ministro lembrou que o MCTI possui várias parcerias com a UFRJ, algumas delas firmadas para o enfrentamento da Covid-19, como nos testes com a vacina BCG e no desenvolvimento de novos exames diagnósticos da doença.
Marcos Pontes ressaltou que o ministério mobilizou sua infraestrutura de pesquisa e tem realizado vários esforços para reduzir os impactos da Covid-19. Entre as ações, o ministro citou a busca por remédios, novos testes diagnósticos desenvolvidos no Brasil, estruturação de laboratórios e produção de insumos farmacêuticos. “São redes de suporte, de formação profissional, de pesquisa, de inovação e de produtos. Todas essas redes são interligadas pelo ministério e funcionaram bem.”