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Dezoito pesquisadores de seis vinculadas do MCTI estão entre os 100 mil cientistas mais influentes do mundo
Dos 100 mil cientistas mais influentes do mundo 600 são brasileiros e desses, 18 trabalham como pesquisadores de seis unidades vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O estudo promovido pela Universidade de Stanford (EUA) foi publicado em outubro pela PLOS Biology Journal, importante periódico de divulgação científica. A pesquisa liderada pelo médico-cientista John Ioannidis elencou o ranking dos pesquisadores mais renomados a partir dos dados de citação feitas até o ano de 2019. Para chegar a essa lista, o estudo utilizou índices bibliométricos da base de dados Scopus, e avaliou a carreira dos cientistas dentro de dois rankings: o impacto do pesquisador em um único ano - neste caso o ano de 2019 - e o impacto do pesquisador ao longo da carreira.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) unidade de pesquisa do MCTI teve cinco pesquisadores na lista. São eles: Mangalathayil Ali Abdu, Walter Demetrio Gonzalez Alarcon, Antônio Fernando Bertachini de Almeida Prado, Dilce de Fátima Rossetti e Rajaram Purushottam Kane (já falecido).
Outros cinco cientistas do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) organização social do MCTI estão entre os mais renomados. Alfredo Iusem, Luiz Velho, Mikhail V. Solodov, Benar Svaiter e Ricardo Mañé.
O Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), unidade de pesquisa do MCTI, teve dois representantes entre o top 100 mil. Os físicos, Constantino Tsalis e Mucio Continentino.
Do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), unidade de pesquisa do MCTI outros dois pesquisadores se destacaram. Philip Fearnside e William Magnusson.
O Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), unidade de pesquisa do MCTI completa a lista com os outros dois cientistas dentre os mais importantes. Marcelo Fragoso e Jaime Rivera.
Lista ampliada
O estudo elaborou ainda uma lista ampliada com 159.683 cientistas de ponta no mundo, ou seja, quase 60 mil nomes além dos 100 mil iniciais. Ainda assim todos esses pesquisadores estão entre os 2% mais importantes do mundo em seus subcampos de pesquisa. A tabela de Stanford contabilizou 22 áreas e 176 subáreas científicas.
A metodologia usada na pesquisa para chegar à lista dos ‘mais influentes’ não é trivial. É baseada em parâmetros como índice h (‘puro’ ou ajustado por coautoria), posição de autoria, um ‘indicador composto’ para calcular o impacto da carreira em 2019 e outro para o impacto ao longo da vida do pesquisador etc. O trabalho também usou citações da base de dados Scopus.
A lista dos 600 brasileiros foi feita pelo economista Emmanuel Tsallis, assessor parlamentar na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.