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SEFIP se destaca no encontro da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) para Estratégia Nacional de Inovação
A Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), liderada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizou na segunda-feira (30/9) o evento “Diálogos” que teve como tema principal a Estratégia Nacional de Inovação (ENI). O secretário-executivo Julio Semeghini e o Secretário de Empreendedorismo e Inovação Paulo Alvim, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) fizeram breves apresentações sobre os rumos da CT&I brasileira e sobre os objetivos da estratégia e seu processo colaborativo de construção, respectivamente.
A MEI, por meio do presidente do Conselho do Grupo Ultra, Pedro Wongtschowski, apresentou sugestões ao texto da Estratégia Nacional de Inovação, com destaque para a necessidade de priorização das iniciativas estratégicas de modo que seja exequível e que a Estratégia seja direcionada para o enfrentamento dos grandes desafios ao desenvolvimento nacional, com características de “política de CT&I orientada à missão”, a exemplo do que acontece em países bem sucedidos que utilizam da CT&I como principal alavanca para o desenvolvimento nacional.
Já o presidente da Associação Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich, convidado pela MEI, destacou os estudos que foram desenvolvidos nos últimos anos e década pela ABC, para diagnosticar os desafios do sistema de CT&I brasileiro e propor-lhes soluções. O presidente da ABC também alertou sobre a necessidade de que a Estratégia Nacional de Inovação tenha como alvo a superação dos grandes desafios nacionais.
Cabe também destacar a participação do senador Izalci Lucas, relator do PLP 135, sobre a importância da sua aprovação, que tem como principal objetivo a preservação da capacidade de fomento do FNDCT frente às constantes necessidades de contingenciamento do orçamento federal. Representantes da MEI também expuseram suas preocupações com a imprevisibilidade da continuidade dos programas de fomento à CT&I dependentes de recursos do orçamento federal, devido aos constantes contingenciamentos, e seu entendimento da importância do PLP 135 para superar este obstáculo. Os representantes do MCTI também enfatizaram a necessidade de buscar novos modelos de financiamento para a CT&I brasileira, onde foi destacada a atuação da Secretaria de Estruturas Financeiras e de Projetos (Sefip), mais especificamente do Departamento de Estruturas de Custeio e Financiamento de Projetos (Decfi), que tem trabalhado no desenho, institucionalização e disseminação de novos modelos de financiamento de CT&I, a exemplo dos fundos de endowments.