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Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações - MNCTI
Palestra "Tecnologias Inovadoras do Museu Goeldi” traz aos internautas a importância do setor de CT&I
O pesquisador e coordenador de planejamento e acompanhamento de projetos do Museu Emílio Goeldi (MEG) – Unidade de Pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – Amilcar Mendes apresentou na manhã dessa terça-feira (6) a palestra “Tecnologias Inovadoras do Museu Goeldi”. Inserida na programação do Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações (MNCTI), o momento proporcionou aos internautas a oportunidade de entender como as tecnologias inovadoras são desenvolvidas no Museu.
As tecnologias inovadoras vêm de inovação, vêm de coisa nova. Porém, dentro do conceito que está estabelecido no Marco Regulatório da Ciência e Tecnologia (2016) e na Lei de Inovação (2004), a inovação precisa ter além do caráter da novidade, ela precisa chegar ao mercado, ser transferida ao mercado e à sociedade. “No caso do Museu Emílio Goeldi, uma instituição centenária, são 154 anos gerando conhecimento sobre a biodiversidade e a sociodiversidade da Amazônia”, disse Amilcar.
“A gente está desde 2010 trabalhando em novos produtos, novos processos, aproveitando esse conhecimento que já está na instituição, e os novos conhecimentos que estão sendo gerados para atender demandas da sociedade e do setor produtivo também”, destacou o pesquisador.
A inovação segue no sentido de novos conhecimentos, para alcançar o mercado e levar benefício para a sociedade.
Amilcar Mendes, que é coordenador também do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do Museu Emílio Goeldi, destacou os ativos da propriedade intelectual do MEG que estão sendo gerados desde o advento da Lei de Inovação. Durante a palestra, destacou algumas tecnologias, novos produtos e os processos que estão sendo gerados pelos pesquisadores, tanto no Museu, como com as instituições parceiras – o que está sendo gerado em termos de inovação pela unidade de pesquisa.
O palestrante ressaltou a Missão do Museu Goeldi em gerar e comunicar conhecimento na Amazônia. “Com a chegada da inovação, até pela junção do próprio Ministério, incluímos na Missão do Museu Emílio Goeldi, a tecnologia, e dentro da área de atuação do Museu nós temos a área de inovação científica e tecnológica, gerida pelo Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia”, disse.
A ciência aplica recursos para gerar conhecimento, e a inovação busca a transformação desse conhecimento em negócios sustentáveis, que promovam lucro para quem está trabalhando no desenvolvimento de novos produtos e novos processos; para a instituição que hospeda e dá toda a infraestrutura do parque analítico (a base física), toda a logística necessária para a geração dessa inovação. “E esse recurso tende a voltar para a instituição, fazendo com que esse ciclo gere novamente, para continuar o investimento em pesquisa científica e geração de recursos humanos, e também na inovação. Para quem trabalha com inovação, é aproveitar esse ciclo entre a ciência e a inovação”, indicou o pesquisador.
Ao parabenizar o Museu Goeldi pelos seus 154 anos, Amilcar Mendes concluiu sua palestra falando da importância da unidade de pesquisa. “Uma instituição que tem o perfil de pesquisa básica, em 10 anos está gerando aí um pouco mais de uma dezena de novos produtos, novos processos, utilizando os ativos da biodiversidade da Amazônia. O Museu tem muito a contribuir dentro desse cenário da inovação científica e tecnológica aproveitando a sua base científica”.