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MÊS NACIONAL DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÕES - MNCTI
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia completa 68 anos de existência em prol da região
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) completou nesta quinta-feira (29) 68 anos de existência. E o dia está dedicado ao Inpa nas atividades que estão sendo promovidas no Mês da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O Inpa, unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), foi apresentada aos internautas pela coordenadora de Extensão do Instituto, Rita de Cássia Mesquita.
Com a missão de gerar e disseminar conhecimentos e tecnologias, e capacitar recursos humanos para o desenvolvimento da Amazônia, o Inpa atua em prol da região por meio de suas pesquisas e como fornecedor de subsídios para políticas públicas de desenvolvimento regional.
“A Amazônia tem a maior biodiversidade, é a maior bacia hidrográfica e tem o maior registro de culturas ancestrais do Brasil”, disse a coordenadora Rita de Cássia, que destacou também que o Inpa é hoje é uma das mais importantes instituições de pesquisa do Brasil com permissão para atuar em toda a Amazônia.
De acordo com a coordenadora, conhecer a biodiversidade para melhor conhecer o papel central da Amazônia no funcionamento global, dos ciclos bioquímicos e das mudanças climáticas é o grande desafio do Instituto.
Em seis décadas de atuação, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia se tornou um dos maiores centros de estudo em biologia tropical. “Muito do que se conhece hoje da Amazônia se deve ao árduo trabalho de pesquisadores e colaboradores nacionais e internacionais”, destacou Rita de Cássia.
O “DNA” do Inpa se concentra em quatro focos de pesquisa. Biodiversidade; dinâmica ambiental; tecnologia e inovação; e sociedade, ambiente e saúde, todos alinhados à Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Durante a apresentação, foram ressaltados como pontos importantes na atuação do Instituto; conhecer a biodiversidade para cuidar e usar com responsabilidade, integrar pesquisas ecológicas, fortalecer instituições e coleções biológicas e criar uma rede de compartilhamento de dados robustos, com informações que servem de base para tomadas de decisões, bioprospecção e educação.
A capacitação de recursos humanos também é desenvolvida pelo Inpa, que conta com nove programas de mestrado e doutorado. Já são 2.800 mestres e doutores formados, e cerca de 70% dos egressos permanecem na região. Pesquisas que visam a conservação da biodiversidade ameaçada também são realizadas pelo Instituto.
“O Inpa é uma instituição que se debruça sobre grandes questões amazônicas, que se preocupa com o desenvolvimento sustentável da região e que está a serviço da sociedade”, apontou Rita de Cássia.
Projeto Atto – Observatório da Torre Alta na Amazônia
O Projeto Atto é desenvolvido no Observatório da Torre Alta da Amazônia. A estrutura é importante para avançar o conhecimento sobre a região. Trabalha com coleta de dados mais precisos sobre a interação da Floresta Amazônica e a atmosfera. É a maior estrutura de projeto de pesquisa ambiental localizada na América do Sul, com 325 metros de altura e cerca de 100 equipamentos.
A Torre Atto está localizada no meio da Floresta Amazônica e o Observatório ajuda a estudar os efeitos das mudanças climáticas globais, contribuindo, entre outros pontos, para verificar com mais precisão o papel da Amazônia no ciclo do carbono e no futuro do clima global.
A coordenadora explicou, ainda, que este é um dos mais importantes laboratórios do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia a “céu aberto”. “O Inpa e seus pesquisadores, e toda a sua comunidade científica desenvolvem os seus trabalhos e suas pesquisas em uma série de estações de pesquisa, de sítios de pesquisa, e entre eles, é o laboratório para o desenvolvimento do Projeto Atto”, disse.
Acesse mais sobre o Inpa e sobre as atividades do Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações em: www.youtube.com/mctic