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CTNBio aprova estudos com organismos modificados para combate à Covid-19
Divulgação
A Comissão Técnica Nacional em Biossegurança (CTNBio) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) aprovou em reunião online, na última quinta-feira (3), dois projetos de pesquisa com o uso de organismos geneticamente modificados (OGM) no combate à Covid-19.
Foram aprovados o projeto da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) que pesquisa o plasma sanguíneo de pessoas que já se recuperaram da Covid e o projeto para “expressão heteróloga de proteína Sars-CoV-2”, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, da Fiocruz, para manipulação da proteína do vírus.
A aprovação da CTNBio/MCTI é necessária para continuidade dos estudos porque, de acordo com a Lei de Biossegurança, cabe à comissão, uma instância colegiada multidisciplinar componente do MCTI, analisar os estudos com organismos geneticamente modificados (OGMs) no Brasil, sejam plantas, células humanas, animais ou micro-organismos.
Além desses projetos, foram credenciadas novas áreas para aplicação de vacinas derivadas de OGM e a realização de projetos relacionados ao Sars-CoV-2, no Mato Grosso do Sul e no Mato Grosso.
A comissão também aprovou microorganismos, derivados e uma planta para uso em processos industriais e uma vacina de uso veterinário, além de iniciar um processo de revisão de instituições com Certificado de Qualidade em Biossegurança, que resultou na suspensão de 61 instituições por não encaminhamento do relatório de atividades.
CTNBio
A CTNBio, no âmbito do MCTI, reúne cientistas e especialistas com atuação reconhecida em diversas áreas do conhecimento relacionados a Organismos Geneticamente Modificados (OGMs). Sua finalidade é estabelecer normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvem OGMs, além de assessorar o governo federal na formulação e implementação da Política Nacional de Biossegurança.
Confira a íntegra das deliberações neste link.