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Iniciativa Regenera Brasil do MCTI vai atuar na recuperação de ecossistemas nacionais
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) lançou, com a publicação da Portaria MCTI nº 3.206/2020, a Iniciativa Regenera Brasil. O objetivo é contribuir com a pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico e a inovação para a geração de diretrizes que promovam a recuperação efetiva dos ecossistemas nativos brasileiros.
O Regenera Brasil inicia com três projetos-pilotos em parceria com unidades de pesquisa vinculadas ao MCTI: dois na Amazônia, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG); e um na Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA). Segundo o secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do MCTI, Marcelo Morales, a iniciativa promove a sustentabilidade e auxilia no cumprimento de compromissos internacionais.
“A iniciativa se propõe a contribuir com a melhor ciência disponível para a conservação dos ecossistemas brasileiros ao reduzir a perda de biodiversidade e ao ampliar os serviços ecossistêmicos, ao mesmo tempo em que promove a sustentabilidade do agronegócio brasileiro e o cumprimento de compromissos nacionais e internacionais, referentes à recuperação de áreas degradadas", afirma.
A portaria prevê a priorização de áreas de recuperação com melhor relação custo-eficiência; a definição de metodologias adequadas de recuperação para cada situação de degradação; o monitoramento científico das áreas em recuperação; a redução da perda de biodiversidade; e a ampliação dos serviços ecossistêmicos associados.
Para a definição das diretrizes que contribuirão para a iniciativa, o MCTI contará o auxílio de um comitê de especialistas de notório saber com experiência em recuperação de vegetação. “A recuperação em larga escala de ecossistemas nativos brasileiros é um enorme desafio científico, tecnológico e logístico, que demanda o envolvimento de diversos atores governamentais em diferentes níveis, assim como dos setores acadêmicos e da sociedade em geral”, salienta Morales.