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ENTREGAS 2020
MCTI RECEBE PROPOSTA DE CRIAÇÃO DE CENTRO DE TECNOLOGIAS ASSISTIVAS
Foto: Leonardo Marques - ASCOM/MCTI
Reconhecendo a importância e necessidade de utilizar ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo não somente para tecnologias assistivas, mas também para doenças raras, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), o Grupo ALGAR, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Centro Brasileiro de Referência em Inovações Tecnológicas para Esportes Paralímpicos (CINTESP.Br), apresentam ao MCTI proposta de criação do Centro de Tecnologias para Pessoas com Deficiência e Doenças Raras, na cidade de Uberlândia/MG, buscando o desenvolvimento de uma infraestrutura baseada em rede de colaboradores, pesquisadores e laboratórios envolvidos com o tema tecnologias assistivas aplicadas para a saúde, vida diária, esportes, lazer e tecnologia para doenças raras.
Este novo centro deverá ser voltado ao desenvolvimento e disponibilização, em diversos aspectos, de tecnologias aplicáveis às pessoas com deficiência e portadoras de doenças raras. Dentre as ações previstas, está o suporte ao processo de transferências de Tecnologias Assistivas (TA) para a sociedade envolvendo empresas e associações do setor com o intuito de gerar novas tecnologias assistivas, bem como, riquezas para o Brasil e, principalmente, melhorar a inclusão social, a qualidade de vida, a mobilidade, o suporte à saúde, ao lazer e à vida diária das pessoas com deficiência e/ou portadoras de doenças raras.
Considerando o esforço do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para a superação dos desafios nacionais associados às tecnologias assistivas e às doenças raras, o objetivo geral desse projeto é implementar o “Centro Nacional de Tecnologias para Pessoas com Deficiência e Doenças Raras”, dedicado à criação de um ambiente de colaboração entre academia, governo e o setor privado, alinhando competências em ciência, tecnologia, empreendedorismo e inovação, contribuindo para o completo desenvolvimento das dimensões de saúde, lazer, vida-diária, ocupacional e esportes, afim de proporcionar o bem-estar, a autonomia e a inclusão da pessoa com deficiência, com mobilidade reduzida ou portadoras de doenças raras. O valor estimado do investimento é da ordem de R$ 35 milhões e espera-se agregar mais soluções baseadas em tecnologia para a parcela da sociedade com deficiência e/ou doenças raras.
De acordo com o último censo demográfico do IBGE, 45 milhões da população brasileira possui alguma deficiência, ou seja, esta população provavelmente, dependerá de algum tipo de tecnologia assistiva. Paralelamente, pessoas com mobilidade reduzida são cada vez mais dependentes de tecnologias, em função do envelhecimento da população.