Amarelinha Inclusiva
Respeito à diversidade e as diferenças humanas
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A Amarelinha Inclusiva fundamenta-se no conceito do ato de executar a brincadeira “amarelinha” de forma inclusiva aproveitando-se de um dos divertimentos infantis mais antigos e populares.
O ato de brincar possibilita a vivência dos desafios da vida diária de forma lúdica contribuindo para o processo de aprendizagem da criança. Desta forma, também desperta as habilidades motoras e sensoriais potencializando as diferentes percepções da criança e favorecendo a inclusão através da integração de crianças com e sem deficiências em um mesmo ambiente de diversão, oferecendo igualdades de condição para a prática da brincadeira.
A Amarelinha Inclusiva propõe ainda colaborar como catalisador nos espaços de convivência, fortalecendo o vínculo afetivo e despertando a integração colaborativa entre as crianças, passando a ser um recurso de acessibilidade inclusivo para sociedade.
A Amarelinha Inclusiva foi desenvolvida para contemplar a Língua Brasileira de Sinais – Libras, assim como o Braille.
A inovação tecnológica da Amarelinha Inclusiva está no Mapa tátil sensorial impresso em 3D para servir de guia ao jogador. Com o mapa tátil a criança com deficiência terá a possibilidade de fazer a identificação sensorial do formato da Amarelinha Inclusiva bem como do ambiente onde acontece a brincadeira.
O Mapa Tátil faz a integração com o espaço físico no jogo e estabelece a relação das habilidades da criança com deficiência despertando as potencialidades, assim como a psicomotricidade, a coordenação motora, o cognitivo, o equilíbrio chegando a ser importante ferramenta para o desenvolvimento da criança.
Desta forma, a Amarelinha Inclusiva ainda oportuniza a criança a explorar os ambientes por meio de um processo lúdico promovendo o fortalecimento de vínculos sociais e afetivos, e passa a ser uma forte ferramenta de ensino aprendizagem, despertando e fortalecendo o ato de sentir, experimentar e brincar em espaço lúdico, a autonomia e a independência das crianças com deficiência e mobilidade reduzida.
Nesta perspectiva, a Amarelinha Inclusiva possibilita o amadurecimento das relações interpessoais, dentro do conceito real dos Direitos Humanos ampliando a capacidade de tomada de decisão com solidariedade, interação, diálogo, respeito e equidade.
Peças da Amarelinha Inclusiva:
- Mapa tátil sensorial da Amarelinha Inclusiva disponível em programa STL de impressão 3D (manufatura aditiva) no tamanho 21cmX30cm;
- A Amarelinha tem a forma geométrica de um losango com dimensão da diagonal menor 1,00m (vertical) e diagonal maior 1,80m (horizontal);
- Formato de pipa nas cores, verde amarelo e azul com a inserção do Braille identificando os numerais de 1 a 10;
- No interior possui 10 divisões, onde cada divisão possui entre 30 a 35 centímetros em formas geométricas;
- A Amarelinha possui 10 peças separadas em forma geométrica de 2 trapézios isósceles unidos pela base menor, somando um total de 21 cm X 30, que formam a extensão da rabiola, um adereço preso na parte inferior da pipa com sinais em Libras de 1 a 10;
- Considerando a tradição da Amarelinha: 2 peças geométricas uma elipse de metade dos eixos maior e menor sendo 30 cm X 25 cm, como figura representativa “CÉU” posicionada na parte superior, e na parte inferior está posicionado um círculo com diâmetro de 30 cm, como figura representativa do planeta TERRA.
- A amarelinha se encontra em duas versões: 1ª imagem com dimensão de 2,00m contendo figuras separadas para serem montadas sequencialmente formando toda a extensão da Amarelinha Inclusiva, podendo ser confeccionadas em adesivo para serem recortadas. 2ª imagem com dimensão de 2,30m contendo as figuras já posicionadas da Amarelinha Inclusiva, podendo ser confeccionadas nos divers matérias de impressão em forma de tapete.
O projeto amarelinho acessível teve início em 12.03.2020, os sonhos de duas pesquisadoras do laboratório de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia assistiva da Universidade Federal de Uberlândia vinculado ao MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. A amarelinha assistiva, contam as autoras Daniela Yoshida e Ana Sara Tomé que o projeto não fazia parte das pesquisas, mas faziam partes de suas missões e da tecnologia assistiva que é atender a demanda da sociedade. Para elas, a amarelinha acessível assim como todos os recursos lúdicos acessíveis para o lazer, educação e vida diária são demandas das crianças com e sem deficiência. Este projeto foi apoiado pela Secretaria de Articulação e Promoção da Ciência – SEAPC/MCTI.
As Autoras agradecem o apoio da equipe do CINTESP.Br.