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A Amarelinha Inclusiva fundamenta-se no conceito do ato de executar a brincadeira “amarelinha” de forma inclusiva aproveitando-se de um dos divertimentos infantis mais antigos e populares.
O ato de brincar possibilita a vivência dos desafios da vida diária de forma lúdica contribuindo para o processo de aprendizagem da criança. Desta forma, também desperta as habilidades motoras e sensoriais potencializando as diferentes percepções da criança e favorecendo a inclusão através da integração de crianças com e sem deficiências em um mesmo ambiente de diversão, oferecendo igualdades de condição para a prática da brincadeira.
A Amarelinha Inclusiva propõe ainda colaborar como catalisador nos espaços de convivência, fortalecendo o vínculo afetivo e despertando a integração colaborativa entre as crianças, passando a ser um recurso de acessibilidade inclusivo para sociedade.
A Amarelinha Inclusiva foi desenvolvida para contemplar a Língua Brasileira de Sinais – Libras, assim como o Braille.
A inovação tecnológica da Amarelinha Inclusiva está no Mapa tátil sensorial impresso em 3D para servir de guia ao jogador. Com o mapa tátil a criança com deficiência terá a possibilidade de fazer a identificação sensorial do formato da Amarelinha Inclusiva bem como do ambiente onde acontece a brincadeira.
O Mapa Tátil faz a integração com o espaço físico no jogo e estabelece a relação das habilidades da criança com deficiência despertando as potencialidades, assim como a psicomotricidade, a coordenação motora, o cognitivo, o equilíbrio chegando a ser importante ferramenta para o desenvolvimento da criança.
Desta forma, a Amarelinha Inclusiva ainda oportuniza a criança a explorar os ambientes por meio de um processo lúdico promovendo o fortalecimento de vínculos sociais e afetivos, e passa a ser uma forte ferramenta de ensino aprendizagem, despertando e fortalecendo o ato de sentir, experimentar e brincar em espaço lúdico, a autonomia e a independência das crianças com deficiência e mobilidade reduzida.
Nesta perspectiva, a Amarelinha Inclusiva possibilita o amadurecimento das relações interpessoais, dentro do conceito real dos Direitos Humanos ampliando a capacidade de tomada de decisão com solidariedade, interação, diálogo, respeito e equidade.
O projeto amarelinho acessível teve início em 12.03.2020, os sonhos de duas pesquisadoras do laboratório de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia assistiva da Universidade Federal de Uberlândia vinculado ao MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. A amarelinha assistiva, contam as autoras Daniela Yoshida e Ana Sara Tomé que o projeto não fazia parte das pesquisas, mas faziam partes de suas missões e da tecnologia assistiva que é atender a demanda da sociedade. Para elas, a amarelinha acessível assim como todos os recursos lúdicos acessíveis para o lazer, educação e vida diária são demandas das crianças com e sem deficiência. Este projeto foi apoiado pela Secretaria de Articulação e Promoção da Ciência – SEAPC/MCTI.
As Autoras agradecem o apoio da equipe do CINTESP.Br.