Ministério das Comunicações e Governo do DF pretendem ampliar o Projeto Piloto 5G FWA em Escolas Públicas do DF

O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Hermano Tercius, recebeu nesta terça-feira (19) o secretário-executivo da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo do Distrito Federal (GDF), Alexandre Villain, e o diretor de Operações, Serviços e Ativos de Tecnologia da Informação e Comunicação do GDF, Hércules Júnior, que apresentaram a estrutura de conectividade das escolas públicas do Distrito Federal.

Entre elas, foi destaque o Projeto Piloto 5G FWA em Escolas Públicas do DF, uma parceria entre o Ministério das Comunicações e o GDF, que teve início em dezembro de 2023 e tem como objetivo avaliar as condições do 5G para fornecer conectividade para fins pedagógicos.

O representante de Ciência, Tecnologia e Inovação do GDF, Alexandre Villain, falou sobre o andamento desse projeto piloto e pediu o apoio para ampliação da iniciativa. Hércules Júnior, da Secretaria de Educação, destacou que a rede pública do DF é uma das mais conectadas do país e um exemplo para os demais estados.

O secretário Hermano Tercius destacou a importância de fazer esse projeto piloto no DF. “A realidade do DF é espetacular e o Ministério das Comunicações tem o interesse em cooperar e ampliar esse projeto para todo o país”, ressaltou.

O 5G FWA (Fixed Wireless Access) é uma versão fixa da tecnologia 5G, em que um roteador se conecta à internet pelo 5G de uma operadora e distribui o sinal de internet localmente por meio da criação de uma rede Wi-Fi. Por ser de fácil instalação e manutenção, o uso do 5G FWA é mais barato que soluções convencionais.

Após a conclusão dos testes, o Ministério das Comunicações irá produzir um relatório que será enviado para análise do Comitê Executivo da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (Enec). A tecnologia 5G FWA poderá se juntar à fibra óptica e ao satélite para conectar as mais de 138 mil escolas públicas de educação básica no Brasil até 2026.

Projeto piloto

Desenvolvido em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF), conta com o apoio do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), da Intelbras e das prestadoras TIM e Claro.