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Ministério das Comunicações destina R$ 158 mi para projetos de inovação tecnológica em telecomunicações
Recurso será usado para incentivar projetos de inovação tecnológica na área de telecomunicações / FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Ministério das Comunicações formalizou nesta quarta-feira (4) o contrato de financiamento para a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) de R$ 158,4 milhões para incentivar projetos de inovação tecnológica na área de telecomunicações.
O recurso faz parte dos R$ 317 milhões do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) destinados para este fim. Uma outra parte da verba será destinada ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“O nosso objetivo é trazer, cada vez mais, oportunidades de inovação tecnológica para a indústria brasileira de telecomunicações, para nos posicionarmos no cenário internacional. O Funttel é essencial para este trabalho, ao fomentar pequenas, médias e grandes empresas a desenvolverem projetos nesta área. Isso gera mais emprego, mais renda e mais tecnologia para o nosso país”, afirmou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
Em 2024, 21 projetos já receberam R$ 168 milhões com recursos do Funttel, por meio da Finep. As linhas de crédito variam de TR + 6% a TR + 8,5%, com carência a partir de 36 meses.
Além das linhas de crédito, os recursos do Funttel podem apoiar também a aquisição de participação societária em empresas inovadoras brasileiras que desenvolvam tecnologias estratégicas e relevantes para o setor de telecomunicações, por meio do FIP Inova Empresa, bem como a inovação em pequenas empresas de base tecnológica, por meio do programa Finep Startup.
Funttel
O Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações tem o objetivo de estimular o processo de inovação tecnológica, incentivar a capacitação de recursos humanos, fomentar a geração de empregos e promover o acesso de pequenas e médias empresas a recursos de capital, de modo a ampliar a competitividade da indústria brasileira de telecomunicações. Suas receitas são oriundas principalmente de contribuições sobre a receita bruta das empresas prestadoras de serviços de telecomunicações.