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Engenheiras da Telebras ganham bolsa de estudos em universidades norte-americanas
(Foto: Pablo Le Roy/MCom)
Três engenheiras da Telebras, entidade vinculada ao Ministério das Comunicações (MCom) que atua no Programa Wi-Fi Brasil, foram selecionadas entre profissionais de todo o mundo para participar de um programa de treinamento intensivo com líderes mundiais na área de satélite, nos Estados Unidos. Na última sexta-feira (28), a secretária-executiva do MCom, Sônia Faustino, se encontrou com Márcia Nunes, Samara Oliveira e Wanessa Silva, as únicas brasileiras que ganharam bolsas de estudos para os cursos.
“O Governo Federal nos deu a missão de combater as desigualdades e universalizar a conectividade que é tão importante na vida dos mais vulneráveis desse país. A Telebrás tem um papel fundamental nessa missão. Espero que este novo desafio seja um grande sucesso para as nossas engenheiras, e que elas tragam muitas novidades para contribuir com a nova missão da empresa pública”, destacou Sônia Faustino.
As especialistas concorreram com profissionais do mundo todo a 30 bolsas para mulheres engenheiras que trabalham na área de satélites ou telecomunicações, com todas as despesas custeadas pelo governo americano. Os cursos são oferecidos pelas entidades de ensino United States Telecommunication Training Institute (USTTI), em Columbia, e Carnegie Mellon University's Center for Executive Education in Technology Policy (CEE-TP), em Washington.
De acordo com a engenheira de redes de comunicação e mestre em engenharia elétrica pela Universidade de Brasília (UnB), Márcia Nunes, esta é uma oportunidade de estabelecer contatos importantes, com informações que vão ampliar o campo profissional. “Serão abordadas questões ligadas a políticas públicas e novas tecnologias na área de telecomunicações visando a universalização do acesso. É importante estarmos lá e vermos o que o resto do mundo tem a dizer em relação a esse cenário”, acrescentou.
Por serem cursos com a participação de muitas mulheres, a engenheira eletricista e mestre em telecomunicações e redes em telecomunicações de dados pela UnB, Wanessa Silva, acredita que seja uma oportunidade de trazer visibilidade à questão das minorias. “Temos colegas do Vietnã, Moçambique e Quirguistão, áreas que realmente precisam receber informações para melhorar a inclusão e cobertura dos serviços de telecomunicações”, explicou.
Os cursos irão tratar de tecnologia e questões regulatórias nacionais e internacionais dos sistemas de comunicação via satélite; e questões de desigualdade digital em regiões que possuem pouca ou nenhuma infraestrutura de internet. Também serão debatidas as tecnologias emergentes e a diversidade de gênero em telecomunicações.
Além de ser uma oportunidade de intercâmbio, a iniciativa visa ampliar a cooperação entre Brasil e Estados Unidos, por meio de programas e projetos voltados para diminuir a desigualdade no mundo. Para a engenheira de redes de comunicação, com especialização em gestão de segurança da informação na UnB, Samara Oliveira, é uma responsabilidade representar o Brasil. “Isso faz com que a gente se cobre até um pouco mais para ficar no nível de excelência que queremos chegar”, finalizou.
Texto: ASCOM | Ministério das Comunicações • mais informações: imprensa@mcom.gov.br | (61) 2027.5530