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Reuniões temáticas de Economia Digital do G20 serão realizadas em Brasília, Maceió e São Luís
(Foto: Ministério do Turismo/Divulgação)
O Governo Federal anunciou nesta semana as 13 cidades-sede que irão receber as reuniões dos grupos de trabalho do G20. São elas: Brasília (DF), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Foz de Iguaçu (PR), Maceió (AL), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Salvador (BA), São Luís (MA) e Teresina (PI). O Ministério das Comunicações (MCom) será responsável pelo tema Economia Digital e participará das reuniões em Brasília, Maceió e São Luís.
O Grupo de Trabalho de Economia Digital trata de assuntos relacionados à conectividade, ao governo digital, à integridade da informação e à inteligência artificial. Estabelecido em 2021, esse grupo busca orientar formuladores de políticas públicas sobre como aproveitar o potencial digital das economias.
“O objetivo é estimular a inclusão digital como instrumento para a aprimoração da participação pública e fomentar o desenvolvimento socioeconômico de forma inclusiva”, explicou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho. De acordo com os dados da União Internacional de Telecomunicações (UIT) em 2021, aproximadamente um terço da população global - cerca de 2,9 bilhões de pessoas - nunca acessou a internet, e está à margem desse debate, sem acesso às ferramentas e aos serviços básicos que sustentam a transformação atual.
Calendário de reuniões temáticas
As primeiras reuniões estão programadas para dezembro, em Brasília, no Palácio do Itamaraty. Entre os dias 11 e 15 ocorrem os encontros das Trilhas de Sherpa - que supervisiona as negociações e discute os pontos que formam a agenda da cúpula, e de Finanças - que trata de assuntos macroeconômicos. No dia 13, pela primeira vez na história, as Trilhas de Sherpas e de Finanças estarão em uma reunião conjunta no início dos trabalhos do G20, e não no final, como acontecia em cúpulas anteriores. A integração entre as esferas políticas e financeiras em nível global será um desafio central durante esses encontros.
A descentralização das atividades é uma inovação desta edição, transformando o G20 em um fórum mais acessível e representativo. A realização das reuniões nas cidades-sede espalhadas pelas cinco regiões do País, também é uma estratégia para fomentar o turismo e o intercâmbio cultural e fortalecer relações bilaterais entre as cidades e as nações participantes.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas, Serafim Corrêa, diz que a cidade de Manaus tem uma tradição de sediar eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas, em 2016. Ele avalia que a escolha da cidade para receber reuniões do G20 mostra a relevância da Amazônia para o mundo, e que isso tem efeito imediato no número considerável de pessoas que estarão em Manaus.
“As economias mais importantes do mundo estarão em Manaus e terão a oportunidade de conhecer o nosso modelo econômico. Também vão trazer os olhos do mundo para ver a Amazônia de outra maneira. A outra oportunidade que nos parece bem relevante é a discussão de assuntos que interessam a Amazônia nessas oportunidades que teremos”, observa.
Reuniões Ministeriais acontecem a partir de fevereiro
Nos dias 21 e 22 de fevereiro de 2024 será realizada a primeira reunião ministerial da Trilha de Sherpas, no Rio de Janeiro. O encontro presencial estará sob a coordenação do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Ainda em fevereiro, nos dias 28 e 29, é a vez de São Paulo sediar a reunião ministerial da Trilha de Finanças. Também de forma presencial, o evento terá a coordenação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Neste evento, a capital Paulista vai receber ministros de finanças e presidentes de bancos centrais das maiores economias do mundo.