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AUDIÊNCIA PÚBLICA
Ministro das Comunicações defende a promoção de conectividade para escolas
Foto: Cléverson Oliveira/MCom
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, participou, nesta terça-feira (14), de uma audiência na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados. Na ocasião, o representante do Governo Federal destacou o empenho da Pasta em levar conexão à internet de qualidade para as escolas de todo o país. Ele ainda esclareceu dúvidas dos parlamentares sobre a utilização de satélites Starlink, do empresário Elon Musk, que visitou o país no último mês e se colocou à disposição para ajudar a atingir este objetivo em áreas rurais e para apoiar o monitoramento da Amazônia.
De acordo com o ministro, estima-se que 40 milhões de pessoas em todo o país não têm acesso à internet de qualidade e que o leilão de 5G veio para preencher essa lacuna, especialmente possibilitando a conexão para lugares mais remotos, como a zona rural e na região Amazônica.
“Um leilão não arrecadatório, como foi o do 5G, foge de qualquer discussão política. Não existe crescimento de país, sem investir em educação. E não adianta ter o 5G funcionando se não temos uma internet de qualidade nas escolas para que os jovens possam se preparar para este novo tempo. Precisamos de internet de no mínimo 4G de alta qualidade funcionando nas escolas”, ressaltou Fábio Faria. O ministro ainda destacou que o Governo Federal já realizou a contratação de internet para 12 mil escolas que possuem energia elétrica e que até dezembro elas estarão conectadas.
“Não vai faltar escolas para conectar. No Leilão do 4G, em 2012, as empresas de Telecomunicação firmaram o compromisso de conectar escolas a 30 quilômetros das áreas urbanas com 4G, mas nenhuma foi conectada. A única que consegue fazer isso é a Starlink, via satélite. Mas quem decide é a Anatel e quem contrata a internet para as escolas são as empresas”, explicou o ministro.
AMAZÔNIA – Sobre a questão de reforçar a preservação da Floresta Amazônica por meio do monitoramento via satélite, Fabio Faria ressaltou que os satélites vão ao espaço autorizados pela União Internacional de Telecomunicações (UIT). A utilização dos dados fornecidos pela empresa, no caso, só contribuiria para um melhor acompanhamento da situação na região. “O satélite da Starlink é o único que tem laser e que detecta o barulho de uma serra elétrica. Com 5G será muito mais rápido para monitorar a Amazônia. Se um empresário vier e oferecer gratuito, vamos negar?”, indagou o ministro.
Texto: ASCOM | Ministério das Comunicações • Foto: Cleverson Oliveira/MCom • mais informações: imprensa@mcom.gov.br | (61) 2027.5530