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Maranhão foi o 2º estado que mais recebeu pontos de internet no país
Programa Wi-Fi Brasil leva internet para todo o Brasil, principalmente à área rural • Foto: Pablo Le Roy | MCom
Neste mês de junho, o programa Wi-Fi Brasil ultrapassou a marca de 17 mil pontos de internet aberta, gratuita e de alta velocidade instalados no país. Mais da metade está concentrada no Nordeste e um dos maiores estados da região, o Maranhão, foi contemplado com o segundo maior número de instalações: são 1.841 pontos distribuídos em 217 municípios. Além disso, 95,4% das cidades maranhenses receberam pelo menos um ponto de conexão Wi-Fi Brasil.
Do total de pontos no Maranhão, 1.498 (81%) estão em regiões rurais, proporcionando conectividade em áreas remotas, que sequer tinham algum tipo de conexão. As escolas maranhenses também ocupam o segundo lugar no ranking das que mais receberam internet pelo Programa em todo o Brasil, somando 1.580. Em relação ao total de pontos instalados no estado, as escolas maranhenses representam 85,8% da fatia.
A iniciativa do Ministério das Comunicações (MCom) leva internet via satélite e via terrestre com velocidade de conexão de até 20 megabites por segundo (Mbps). De todas as cidades nordestinas, 81,4% (1.460) tem Wi-Fi Brasil.
"O programa é voltado, principalmente, para localidades onde há situação de vulnerabilidade social", explica o ministro das Comunicações, Fábio Faria. "Levar internet para um povoado ou comunidade com pouca ou nenhuma conexão, é também levar um serviço essencial para a população", defende.
A ativação do Wi-Fi Brasil nas localidades permite que moradores se conectem com mais pessoas, naveguem por uma rede sem limites de conhecimentos e explorem ferramentas digitais disponíveis na palma da mão. "Para as escolas que não tinham internet, a gente assinou em abril um contrato para conectar 12 mil. Vamos entregar 100% das escolas conectadas", afirma Faria. No Nordeste, 6.803 escolas têm acesso à internet garantido.
INTERNET BANDA LARGA — O programa federal instala antenas e roteadores em locais específicos, como escolas, assentamentos rurais, Unidades Básicas de Saúde (UBS), comunidades tradicionais e telecentros comunitários. Cada região, por conta de suas características específicas, pode ter mais ou menos pontos de inclusão em locais diferenciados, como postos de fronteiras ou centros de Referência da Assistência Social (CRAS). As antenas recebem o sinal enviado pelo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), equipamento brasileiro que fica na órbita da Terra a 36 mil quilômetros de distância.
Texto: ASCOM | Ministério das Comunicações • Foto: Pablo Le Roy/MCom • mais informações: imprensa@mcom.gov.br | (61) 2027.5530