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Wi-Fi Brasil: 7,1 mil pontos ativos entregam internet banda larga aos nordestinos
Na Vila Sítio Novo, localizada em Indiaroba/SE, ficou mais simples encontrar informações e acessar serviços essenciais, tornou-se mais fácil estudar e manter contato com amigos e familiares distantes. O ponto gratuito de internet do Wi-Fi Brasil, instalado na Escola Marechal Arthur da Costa e Silva, é um dos 14 mil entregues pelo programa, beneficiando quase 9 milhões de pessoas em 3 mil municípios. O Ministério das Comunicações (MCom) alcançou a marca neste mês de agosto.
São 7.121 pontos instalados na região, o que equivale a 51% do total instalado pelo programa no país. Apenas nos estados da Bahia e Maranhão, o Wi-Fi Brasil colocou em operação 3.414 antenas, alcançando a população de 569 municípios. No Nordeste inteiro, 80% das cidades têm cobertura de internet. O maior volume de cidades nordestinas atendidas está na área rural (84%). Sergipe é o estado com a maior distribuição geográfica dos pontos ativos: dos 75 municípios sergipanos, apenas a cidade de Nossa Senhora do Socorro não é atendida pelo programa. Os locais com acessos instalados recebem conexão com velocidades que alcançam 10, 15 ou 20 megabites por segundo (Mbps).
A ativação do Wi-Fi Brasil nas localidades permite que moradores se conectem com mais pessoas, naveguem por uma rede sem fim de conhecimentos e explorem ferramentas digitais disponíveis na palma da mão. "Levar internet para uma localidade com pouca ou nenhuma conexão, é também levar um serviço essencial para a população", justifica o ministro Fábio Faria. "Quando o MCom coloca essa antena em uma comunidade, a partir daquele momento, as pessoas passam a contar com acesso à internet gratuito e ilimitado, para o resto da vida", afirma.
Por padrão, as instalações são feitas em regiões com baixa conectividade. Foram beneficiadas pela conexão via satélite, com alta velocidade, mais de 10 mil escolas, sendo 91% delas situada na zona rural. Além dos estabelecimentos de ensino, mais 749 unidades de saúde e outros diversos espaços públicos, acessíveis a todas as pessoas da localidade, contam com conexão de internet.
Levar internet para uma localidade com pouca ou nenhuma conexão, é também levar um serviço essencial para a população
- ministro Fábio Faria
Desenvolvido pelo MCom, o programa é realizado com a parceria operacional da Telebras. A meta é levar internet a 15 milhões de brasileiros até o final de 2021. Em locais onde outras formas de conexão não chegam, lá está uma antena do Wi-Fi Brasil, promovendo inclusão.
Internet banda larga — O programa do MCom tem duas modalidades. Uma delas instala antenas e roteadores em locais específicos, como escolas, assentamentos rurais, Unidades Básicas de Saúde (UBS), comunidades indígenas ou quilombolas e telecentros comunitários. Cada região, por conta de suas características específicas, pode ter mais ou menos pontos de inclusão em locais diferenciados, como postos de fronteiras ou centros de Referência da Assistência Social (CRAS).
A outra modalidade do Wi-Fi Brasil disponibiliza uma antena em praça pública, com acesso livre e gratuito ao público em geral. São todos pontos de acesso à internet que geram velocidades de conexão que variam entre 10 e 20 megabites por segundo.
As antenas recebem o sinal enviado pelo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), um equipamento brasileiro que fica na órbita da Terra a 36 mil quilômetros de distância. O SGDC foi posto em órbita há quatro anos, sendo o único satélite brasileiro com capacidade de fornecer conexão de internet banda larga de alta velocidade em qualquer parte do território nacional.
Texto: ASCOM | Ministério das Comunicações • Foto: Cleverson Oliveira | Ministério das Comunicações
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