Rádios do Acre ganham autorização para levar sinal FM

Moradores da cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, agora terão alternativas para buscar informação por meio das ondas do rádio. Nesta quarta (1/9), o Ministério das Comunicações (MCom) publicou portarias que autorizam duas emissoras a retransmitirem na faixa FM a programação feita na capital, Rio Branco. A medida tem por objetivo ampliar o acesso à informação, fortalecer o serviço de radiodifusão na Amazônia Legal e fomentar a geração de empregos e investimentos locais.

A retransmissão de rádio na região possibilita a inserção local de conteúdo informativo e de publicidade em até 15% do total da programação, permitindo que as estações de rádio sejam canais para as informações relevantes
- Secretário de Radiodifusão do MCom, Maximiliano Martinhão

"A retransmissão de rádio na região possibilita a inserção local de conteúdo informativo e de publicidade em até 15% do total da programação, permitindo que as estações de rádio sejam canais para as informações relevantes à comunidade", explica o secretário de radiodifusão do MCom, Maximiliano Martinhão. O interior da Amazônia Legal, lembra o secretário, é uma região carente de programação de notícias e, muitas vezes, a divulgação de informações é feita por meio de carros de som.

Com as portarias, chega a 21 o número de municípios da região contemplados com o serviço de Retransmissão de Rádio — conhecido como RTR. As primeiras outorgas foram concedidas em junho. No ano passado, o MCom abriu processo seletivo para identificar emissoras interessadas na retransmissão do sinal nas cidades interioranas. Foram recebidos 983 requerimentos de pessoas jurídicas motivadas para a prestação do serviço.

A meta é permitir a retransmissão de rádio em 230 municípios, distribuídos nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins. Na ocasião de publicação do edital de chamamento público, em setembro de 2020, grande parte das cidades (cerca de 78%) ainda não contava com emissoras FM. Mais de 10 milhões de pessoas devem ser beneficiadas.

Texto: Ascom/ Ministério das Comunicações

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