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Wi-Fi Brasil: MCom promove programa e parcerias no centro de operação do Satélite brasileiro
O programa Wi-Fi Brasil, coordenado pelo Ministério das Comunicações (MCom), vai ativar 300 pontos de acesso à internet banda larga gratuita , ilimitada, com conexão via satélite, em regiões isoladas de todo o país. Por meio desse programa, foi possível atender até agora mais de 8,5 milhões de pessoas que careciam de conectividade.
O sinal que chega nesses lugares, onde há baixo índice ou até nenhuma conectividade, depende de um indispensável aliado que está lá em cima, em uma órbita a 36 mil km de distância da superfície da Terra: o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).
O SGDC é o primeiro equipamento geoestacionário brasileiro de alta capacidade, concebido exclusivamente para a transmissão de dados com alta velocidade e qualidade que atende às necessidades de conexão civis e militares. Ele é operado e monitorado pelo Centro de Operações Espaciais (Cope), localizado na Base Aérea de Brasília, há pouco mais de 10 km do centro da capital federal.
Para promover o programa Wi-Fi Brasil e destacar a importância do satélite na expansão do acesso à internet no país, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, visitou o centro na manhã desta quinta-feira (6). “Quem cuida do nosso satélite está levando cidadania para o Brasil. Com o SGDC, o que a gente faz é um trabalho de cidadania. Levamos para as pessoas informação e esperança”, destacou o ministro das Comunicações.
“Quem cuida do nosso satélite está levando cidadania para o Brasil. Com o SGDC, o que a gente faz é um trabalho de cidadania. Levamos para as pessoas informação e esperança”
Em outro ponto de seu discurso, o ministro Fábio Faria reforçou o empenho das parcerias que viabilizam o programa Wi-Fi Brasil: “Sabíamos que para levar internet para a população, com banda larga, demanda muito tempo e muito dinheiro. Se não fosse a parceria com a Telebrás e Viasat, nós deixaríamos milhares de pessoas ilhadas no Brasil, sem direito a estudar, sem participar de qualquer interação com familiares que moram longe”.
Estrutura moderna e de alta segurança
Durante a visita, o ministro esteve nas instalações futurísticas do Cope, que se destaca nacional e internacionalmente pela complexidade, alta segurança e modernidade das instalações. Para se ter uma ideia, nem mesmo um terremoto seria capaz de abalar a estrutura do Cope. Na visita, o ministro também se encontrou com outras autoridades de órgãos administrativos, dentre as quais estava o presidente da Telebrás, Jarbas Valente.
Para dar conta de todo o potencial de conexão e transmissão de dados do SGDC com toda a segurança que o tráfego de informações exige, é necessária uma robusta estrutura em terra. A que faz a conexão com o equipamento geoestacionário é composta por dois Centros de Operações Espaciais: o que foi visitado pelo ministro do MCom, em Brasília (DF), e outro localizado no Rio de Janeiro (RJ).
Esses centros contam ainda com mais três Estações de Acesso Gateways em Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Campo Grande (MT). Essas estruturas organizam a recepção e o tráfego entre os computadores e a rede de internet, decodificando pacotes de dados e protegendo informações de ambos os lados.
Conexão vem do espaço para todo o Brasil
Os pontos de acesso à internet instalados pelo programa Wi-Fi Brasil recebem sinal do SGDC. Os benefícios dessa tecnologia são tão imensos quanto sua capacidade de cobertura: com ele, é possível cobrir 100% dos mais de 8,5 milhões de km² do Brasil, junto a uma parte do Oceano Atlântico, o que permite levar internet a absolutamente todos os cantos do país.
Graças ao sinal de internet habilitado e seguro proporcionado pelo SGDC, o programa Wi-Fi Brasil – direcionado, prioritariamente, a comunidades em estado de vulnerabilidade social ou que não possuem outro meio de serem inseridas no universo das tecnologias da informação e comunicação – já instalou 13.444 mil pontos de acesso à internet em 2.944 municípios de todas as unidades da federação nos últimos dois anos.
Até agora foram entregues 9.800 pontos de internet em escolas públicas, rurais e urbanas. Isso significa um impacto na vida de 2,6 milhões de estudantes, que puderam usufruir da internet e manter os estudos durante a pandemia que impôs restrições de frequência às escolas. O programa também já beneficiou 600 pontos em unidades de saúde; 155 pontos em assentamentos rurais; mais de 400 pontos em aldeias indígenas; e telecentros, que receberam mais de 600 pontos, além de unidades de segurança, comunidades quilombolas, postos de fronteiras e outros espaços públicos.
Essa é mais uma iniciativa do MCom e de suas parcerias para conectar os brasileiros de todos os lugares, oferecendo à população o acesso à internet, que é um serviço essencial e um direito humano.
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Texto: Ascom/Ministério das Comunicações