As Estações do Ano: a Terra em Movimento
No Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), situado no Rio de Janeiro, os visitantes podem desvendar algumas curiosidades sobre os ciclos dos dias e das noites, as fases da Lua e as estações do ano em diferentes regiões do Brasil, da Terra e em outros planetas do Sistema Solar, interagindo com aparatos 3D, multimídias, vídeos, painéis e uma cenografia do céu. Os interessados em conferir a exposição As Estações do Ano: Terra em Movimento podem ir à Rua General Bruce, 586, Bairro Imperial de São Cristóvão. A entrada é gratuita.
Inaugurada em julho de 2009, a exposição de longa duração objetiva oferecer elementos para que os diferentes tipos de público, especialmente grupos escolares e famílias, possam enriquecer suas concepções e gerar questionamentos mais profundos sobre os temas. O que se espera é popularizar o conhecimento sobre fenômenos básicos relativos ao Sistema Terra-Lua-Sol.
“O conhecimento da astronomia básica, após quatro séculos das primeiras observações de Galileu Galilei dos corpos celestes, poderia estar em um patamar melhor, já que a astronomia, diferentemente de outras áreas do conhecimento, conta com uma percepção positiva do público. Daí, a divulgação da astronomia básica continuar a ter lugar de destaque”, explica o responsável pela exposição Douglas Falcão, da Coordenação de Educação em Ciências do MAST.
A exposição é o aprimoramento de uma versão anterior, que funcionou no MAST no período de 1995 a 2005. Na ocasião, foram desenvolvidas pesquisas de público tendo como foco o tema da aprendizagem em museus de ciência e tecnologia. O aperfeiçoamento que está sendo implementado contou com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no edital de Popularização e Divulgação Científica de 2006, e com recursos orçamentários do MAST. O evento conta com o apoio da Associação Cultural de Amigos do Museu de Astronomia e Ciências Afins (SAMAST).
Dessa forma, a exposição explora novos métodos de interação com o público, a partir do uso do quadrante astronômico como meio de compreensão de conceitos científicos. Seus painéis são muito simples visualmente, com textos bem curtos e legendas mínimas. O catálogo dialoga muito com a exposição, apresentando textos mais analíticos com um pouco mais de reflexão.