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Evento no MAST marca lançamento de exposição sobre obras de Emílio e Oswaldo Goeldi
Um coquetel celebrou na noite desta sexta-feira (1) o lançamento da exposição “O Legado Suíço-Brasileiro na Amazônia: Arte, Ciência e Sustentabilidade” no Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST).
A inauguração contou com as presenças do diretor do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), Márcio Rangel, da representante do ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Andréa Latgé, da ministra do interior da Suíça, Elisabeth Baume Schneider, do embaixador da Suíça, Pietro Lazzari e do cônsul geral da suíça, Benhard Furger.
O diretor do MAST destacou a importância da parceria entre as entidades de ciência e o empenho do governo suíço na realização da exposição. Marcio Rangel lembrou ainda que um dos principais nomes do acervo, Emilio Goeldi, esteve nas vizinhanças do MAST, no mesmo bairro de São Cristóvão, ainda no século XIX em visita ao Museu Nacional. O embaixador da Suíça, Pietro Lazzari, fez homenagem ao atleta de futebol do Vasco, Maximiano Dominguez, de origem suíça, e destacou a presença da curadora da exposição Lani Goeldi.
Ministra do Interior da Suíça, Elisabeth Baume Schneider, que participou no mesmo dia de reunião COP 30 no Rio, lembrou que há uma profunda relação de amizade entre suíços e brasileiros. E este laço, lembrou, não se limita à cidade de Nova Friburgo para onde cidadãos do seu país migraram há mais de 200 anos:
- Há uma relação multilateral que diz respeito ao desenvolvimento, prosperidade e sustentabilidade. Um processo que está em curso e que irá se intensificar com as seguidas reuniões realizadas e a se consumar durante os preparativos do COP 30 - disse.
Representando a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, que não pode comparecer, Andréa Latgé reforçou a importância dos laços que unem os dois povos e também o elo fraterno que há envolvendo arte e ciências:
- são igualmente importantes e fundamentais, disse.
Exposição aberta neste sábado
O visitante que vier ao MAST conhecer este acervo descobrirá que a exposição é dividida em núcleos que têm como âncoras as obras de pai e filho. O primeiro, "Fauna”, traz 50 reproduções das litogravuras de aves amazônicas, de autoria de Ernst Lohse, e catalogadas em 1900 por Emílio Goeldi, durante o período em que dirigiu o antigo Museu Paraense de História Natural e Etnografia – posteriormente denominado Museu Emílio Goeldi.
O outro núcleo, “Flora”, traz 22 xilogravuras com a temática de flores do Brasil, obras realizadas pelo filho de Emílio Goeldi, Oswaldo, considerado um dos mais influentes gravadores brasileiros.
Há ainda objetos históricos e reproduções de peças do acervo do Museu Paraense Emílio Goeldi.
A exposição emprega a tecnologia da realidade aumentada e permanecerá no MAST até janeiro de 2025. Depois do Rio, ela seguirá para Nova Friburgo (cidade com elevado número de descendentes de suíços), Salvador e terminará após a realização da Conferência das Nações Unidas Sobre as Mudanças Climáticas, a COP 30, em Belém.
O MAST fica na Rua General Bruce 586, em São Cristóvão. O museu funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 16h30, e aos sábados e feriados das 14h às 17h30.
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