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"Educação e democracia se faz com disseminação justa do conhecimento"
André Rebouças, Juliano Moreira, Milton Santos, Adelina Charuteira e Maria Firmina dos Reis foram alguns dos muitos nomes lembrados pela presidenta da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as, Iraneide Soares da Silva, na palestra em que tratou sobre preconceito racial e ciência no Brasil. Ao citar indivíduos que tiveram importância para a construção do Brasil e que foram apagados historicamente, ela reforçou que o tema interessa toda a população brasileira.
“Estamos falando de democracia. Educação e democracia se faz com disseminação justa de conhecimento. E o que a gente faz no Brasil não é isso”, frisou.
Se muitos dos saberes negros não são considerados ciência, Iraneide também lembrou da baixa representatividade nos altos postos de governo e de que existe uma lógica que naturaliza a não existência de cientistas negros e indígenas.
“A gente está falando de invisibilidade e invisibilidade naturalizada. Naturalizamos essas ausências. Culturalmente e socialmente nós naturalizamos a não existência de cientistas negros nos espaços acadêmicos. É natural os indígenas não estarem lá também”, concluiu.
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