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Ciência básica para o desenvolvimento sustentável
O ano de 2023 é o ano internacional da ciência básica para o desenvolvimento sustentável. A UNESCO escolheu este tema para avançar a agenda 2030, que visa ao desenvolvimento mundial e questões como desacelerar o aquecimento global, promoção da igualdade de gênero, respeito às diversidades humanas e a garantia de uma educação de qualidade.
Este projeto é indubitavelmente necessário, principalmente após a experiência da pandemia da covid-19, quando ficou evidente as razões do desequilíbrio ambiental para o surgimento da doença e o papel da ciência básica para salvar vidas. Contudo, só será possível atingir estas metas se a sociedade em geral estiver engajada sobre o significado desta agenda.
No Brasil, as pesquisas científicas são realizadas, majoritariamente, nas universidades ou nas unidades de pesquisa do MCTI, ao qual o MAST está vinculado. Assim, outro objetivo deste projeto é ampliar o conhecimento sobre a ciência que estas instituições desenvolvem para o público em geral.
O MAST também se une a essa tarefa de refletir sobre a importância da ciência básica para o desenvolvimento sustentável e, ao longo do ano, vai realizar palestras, entrevistas e discussões que também serão publicadas em nossos canais de comunicação.
O termo ciência básica se refere à produção científica que não possui uma aplicação imediata, assim é menos visível. Um bom exemplo foi a vacina contra a covid: se não fossem as pesquisas continuadas feitas décadas antes sobre o coronavírus sars, não teríamos o medicamento em relativo pouco tempo.
O desenvolvimento sustentável só será atingido com ações transversais, com preocupações ambientais, dando voz e vez às minorias marginalizadas historicamente e lutando contra as desigualdades de gênero, classe e racial. Mais do que um debate de cientistas, esse é também um debate que toda a sociedade deve participar.