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MAST discute desigualdade de gênero na ciência
Evidência, eficiência, equidade e empatia são os “4 Es” que a secretária de Políticas e Programas Estratégicos (SEPPE) do MCTI, Marcia Barbosa, busca ao refletir sobre uma questão. Não foi diferente para falar sobre a desigualdade de gênero na ciência, palestra que ela proferiu no último dia 16 de agosto, no auditório do MAST, e que faz parte do projeto Ciência Básica para o Desenvolvimento Sustentável.
Com números e pesquisas realizadas no Brasil e no mundo, ela demonstrou como a diferença entre homens e mulheres é latente na academia e também no mercado de trabalho. Sobretudo em postos mais elevados das carreiras.
Durante a apresentação, Marcia Barbosa apresentou um gráfico que mostra os números das mulheres na educação superior no Brasil e como elas são minoria nos cargos políticos.
“Não é por uma característica técnica que as mulheres não estão lá. É por uma característica política. Isso é muito transparente para mim porque nós temos 15% de mulheres no Congresso Nacional”, frisou.
Para encarar o problema, é preciso combater os mitos da área: estereótipos, preconceito, a lógica de que mulheres não têm ambição e nem dão para a ciência são algumas das questões que precisam ser enfrentadas. Mesmo com algumas conquistas na área, como a chegada de mulheres à presidência de instituições como a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC), a desigualdade de gênero ainda carece de respostas.
“Nós precisamos fazer discussões mais profundas para entender os mecanismos porque as soluções que a gente vem apresentando não estão resolvendo”, concluiu.
Quer conferir a palestra completa? Assista no canal MAST no Youtube.