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A divulgação científica no Brasil e no MAST
Nesse episódio você vai descobrir como a divulgação científica pode contribuir para a nossa compreensão do mundo, para a promoção da cidadania e a redução dos negacionismos. Além disso, você vai descobrir mais sobre a história desse campo no Brasil, com ênfase na década de 1980, quando foi criado o Museu de Astronomia e Ciências Afins, no Rio de Janeiro, e conhecerá alguns dos projetos de divulgação científica desenvolvidos no museu.
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A ciência praticada em campo nas expedições científicas
Existem vários tipos de expedições científicas e elas podem ter como objetivo a coleção de espécimes de fauna e flora, o mapeamento de uma região, a observação de efemérides astronômicas e a determinação de fronteiras, entre outras atividades. Em todas elas, os cientistas realizam seus estudos em campo, onde o apoio da população local é frequentemente uma parte fundamental do processo de investigação científica. Nesse episódio, conheceremos algumas dessas expedições com a ajuda de especialistas no tema que nos ajudarão a compreender melhor as especificidades da ciência praticada em campo.
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Brasil em exposição
No início do século XX, as autoridades políticas e os “homens de ciências” estavam empenhados em construir imagens positivas do Brasil republicano. Neste episódio, serão apresentadas características de dois grandes eventos da época, a Exposição Nacional de 1908 e a Exposição Internacional de Higiene de 1909, ambos realizados no Rio de Janeiro, capital federal no período. Estes acontecimentos movimentaram a capital que se modernizava, causaram transformações na região da Praia Vermelha, na Urca, e motivaram a participação dos demais estados e de outros países. Além disso, reafirmaram ideais de progresso e civilização, comuns à época, e foram fundamentais para produzir e divulgar as ciências no país.
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Os bastidores da carta do Brasil ao milionésimo (1922)
Nesse episódio, a bolsista do MAST Maria Gabriela Bernardino e Rildo Borges Soares (IFSULDEMINAS - Doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo) trocam uma conversa de milhões (ou seria ao milionésimo???) sobre os bastidores do primeiro mapa do Brasil considerado científico. Rildo nos brinda com informações preciosas depois de anos de pesquisa debruçado no tema: seu mestrado e doutorado envolvem o assunto. Além disso, a dupla não deixou de enfatizar a importância do articulador da produção do mapa brasileiro - Francisco Bhering, reconhecendo a importância das relações sociais e políticas para o sucesso de grandes empreitadas científicas.
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Fomento à pesquisa no Brasil
Nesse episódio você vai descobrir como o fomento à pesquisa foi se desenvolvendo no Brasil ao longo dos anos e o surgimento de instituições que assumiram a missão de financiar pesquisas em diferentes áreas do conhecimento. O assunto que ganha destaque neste episódio é sobre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, que foi tema de diversos projetos no MAST.
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Povos indígenas
Nesse episódio você irá escutar sobre a importância dos povos indígenas para o desenvolvimento de diferentes áreas do conhecimento. Sua colaboração é fundamental para o desenvolvimento da história da ciência, através do apoio dado aos viajantes nas expedições científicas no século 19. No episódio são citados dois desses exploradores alemães: Theodor Koch-Grünberg e Curt Nimuendajú. Ambos viveram entre povos indígenas da América do Sul contribuindo para o estudo sobre as mitologias, as lendas, a etnologia, a antropologia e a história desses povos. A participação do pensamento indígena na sociedade brasileira não se restringe apenas à História da Ciência. Trazemos ainda sua importância para a astronomia e para o desenvolvimento de uma nova antropologia, uma antropologia produzida pelos próprios indígenas. Os povos originários marcam também a literatura nacional, na celebrada obra Macunaíma de Mário de Andrade. O autor ressalta como a perspectiva indígena pode ser uma alternativa esperançosa ao nascente mundo industrial. Apesar da vasta contribuição dos povos nativos do Brasil para o aprofundamento do conhecimento das ciências naturais no Brasil e no mundo, os diversos povos indígenas no Brasil seguem sendo alvo de racismo e não tem assegurado seu direito à terra, que é essencial para a garantia da sua sobrevivência.
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Vozes da ciência
Neste episódio, é apresentado o projeto que dá nome a ele. Além de produzir novas fontes sonoras, o projeto “Vozes da Ciência” busca reutilizar as já existentes nos acervos do MAST. É o caso da gravação da mesa-redonda utilizada neste episódio. Ocorrida em 1982, esta mesa teria como principal encaminhamento a criação de um museu onde justamente ela ocorreu, no campus do Observatório Nacional.
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Das trilhas aos trilhos: as vias interiores, o Vale do Paraíba cafeeiro-escravista e a transformação do Império do Brasil
Você já se perguntou sobre a relação entre as vias interiores, o processo de ocupação do território brasileiro e a formação do Estado Nacional? Neste episódio você vai conhecer um pouco do processo de abertura de algumas vias terrestres, como as antigas trilhas indígenas; da abertura dos caminhos coloniais, como o Caminho Velho e o Caminho Novo e de alguns caminhos do café, como a Estrada do Comércio e a Estrada da Polícia. Você também vai descobrir alguns dos fazeres e saberes de tropeiros e o importante papel que desempenharam no contexto da Independência. Por fim, vai conhecer a maior obra de engenharia do Brasil oitocentista, a Estrada de Ferro D. Pedro II. Participam deste episódio: o Dr. Thiago de Sousa dos Reis, Doutor em História pela UNIRIO; o Cientista Social e Museólogo Adriano Novaes; o Dr. Eduardo Schnnor, Doutor em História pela USP; o Dr. Marcelo Ferraro, Doutor em História pela USP e o Arquiteto Aníbal Magalhães.
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O Vale do paraíba cafeeiro-escravista, o café e a segunda escravidão
Certamente você conhece pessoas que têm o hábito de beber algumas doses de café ao longo do dia ou, quem sabe, você é uma das pessoas que cultivam esse hábito. Você já se perguntou sobre a história do consumo do café e a sua relação com a formação do Brasil como Estado Nacional? No século XIX, o Brasil ocupou o papel de maior produtor e exportador de café de todo o globo. Era uma produção alicerçada no trabalho escravo. A escravidão foi uma instituição milenar, que transpassou diferentes formações sociais ao longo do tempo. Você já se perguntou sobre as especificidades da escravidão nos diferentes tempos e espaços? Já se perguntou sobre o peso decisivo da escravidão na formação do Brasil como Estado Nacional? Neste episódio você vai conhecer um pouco mais sobre o Vale do Paraíba cafeeiro-escravista, o café e a segunda escravidão. Participam deste episódio o Dr. Rafael Marquese, da Universidade de São Paulo (USP), e a Dra. Mariana Muaze, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
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