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Há 97 anos, Einstein desembarcava no Rio de Janeiro
“Einstein já era mundialmente famoso em 1925, quando viajou à América do Sul”, narra a abertura do livro “Einstein: o viajante da relatividade na América do Sul”, do pesquisador do MAST Alfredo Tolmasquim.
No percurso dessa viagem - que incluiu Brasil, Uruguai e Argentina - esteve a visita ao Observatório Nacional, hoje sede do MAST, em 9 de maio. “Durante a visita, Einstein conheceu os sismógrafos - o mais moderno dos quais era o de Milne Saw -, e recebeu as cópias de alguns sismogramas. Depois, seguiu para a Sala da Hora, que fornecia o sinal horário para a estação do Arpoador, e conheceu a luneta meridiana, com a qual a hora é determinada. Conheceu o círculo meridiano de Gauthier e a equatorial de Cook (onde Domingos Costa trabalhava na determinação dos elementos de estrelas duplas e de cometas de pouco brilho) e a luneta Zenital (onde Lélio Gama determinava a variação de latitude). Acompanhou uma demonstração do equipamento para determinação dos elementos magnéticos, e por fim, viu a estação receptora T.S.F [telegrafia sem fios].”, explica Tolmasquim no livro.
Ser um cientista renomado também significou uma exaustiva agenda, entre idas a institutos de pesquisa, jantares com pessoas importantes da época e palestras para um público em grande parte leigo sobre física. Suas impressões - não só da estadia no Brasil, mas de toda a viagem à América do Sul - foram registradas em diário. Na obra de Tolmasquim, o diário de viagem também foi publicado, pela primeira vez, em português.
Ficou curioso para conhecer mais sobre a visita desse ilustre cientista ao Brasil? O livro “Einstein: o viajante da relatividade na América do Sul” está disponível para empréstimo na Biblioteca do Henrique Morize, do MAST.