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Novo escâner vai ampliar digitalização do acervo do MAST
O MAST acaba de adquirir um escâner que permite a digitalização de documentos com até 1,60m de largura e sem limite de comprimento. O equipamento é uma importante conquista para a Coordenação de Documentação e Arquivo (CODAR) que agora poderá digitalizar arquivos maiores como mapas e plantas. A aquisição foi possível graças a parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
De acordo com a responsável pela digitalização do acervo do MAST, Luci Meri Guimarães, será possível ampliar o acesso ao acervo. “Temos muitos documentos em grandes formatos, mas nossos equipamentos só escaneavam até o tamanho de uma folha de jornal, o que impedia a inclusão desses arquivos na nossa base de dados”, explica ela.
O primeiro acervo a ser digitalizado pelo novo escâner será o do Observatório Nacional (ON), sob guarda do MAST. Já o do Luiz Cruls, antigo diretor do ON, cujo acervo já se encontra na base Zenith, poderá ser ampliado, com a inclusão de plantas e mapas que ficaram de fora da digitalização. “Com a disponibilização on-line, vamos ampliar o acesso a esses documentos, permitindo que mais pesquisadores possam se debruçar sobre esse material. Hoje, só é possível consultá-lo presencialmente, o que limita os estudos na área”, avalia. Grande parte do acervo sob guarda do MAST está disponível na base Zenith, a base de dados de História da Ciência da instituição. O endereço é http://zenith.mast.br/c_home.php
Sobre a parceria com a FINEP
De acordo com uma das pesquisadoras responsáveis pela parceria, Heloísa Bertol, esses recursos têm como objetivo ampliar a divulgação da história das ciências do Brasil. “O projeto ‘A Cultura Científica no Brasil: Espaços Multiusuários de Ciência e Tecnologia no MAST’ foi concebido com o objetivo de promover a inclusão social e digital das ciências, estabelecendo referenciais que alicercem a cultura científica brasileira e marquem o avanço e a socialização dos conhecimentos científicos e tecnológicos no país. Hoje pode ser classificado como um trabalho de humanidades digitais”, ressalta.
Ainda de acordo com a historiadora do MAST, a aquisição do escâner faz parte de um projeto mais amplo, que começou no ano passado. “Em dezembro de 2021, o MAST elaborou um plano de trabalho, junto à FINEP, para realizar a última fase do projeto. Quatro projetos foram priorizados, incluindo pesquisa, conservação de patrimônio e divulgação de dados históricos científicos do país, com base nos acervos do MAST. Espera-se, com este projeto, estabelecer uma maior integração com a sociedade, seja a comunidade científica, seja o público em geral, principalmente o escolar”, conclui Bertol.