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Pesquisadoras do MAST aderem à movimento internacional
Pesquisadoras e colaboradoras do MAST - Museu de Astronomia e Ciências Afins aderiram à paralisação que tomou conta das ruas de vários países no dia de hoje (8), a Marcha Mundial das Mulheres e interromperam suas atividades durante uma hora. Pesquisadoras da Coordenação de Educação do museu articularam a paralisação em prol da causa. “Estou aderindo a esse movimento para lutar contra essa violência contínua. Existe uma violência estrutural, tanto física quanto psicológica contra as mulheres e é global", afirmou Sandra Benitez.
Ela chamou a atenção para o fato de que a violência abrange todas as camadas sociais, por isso é preciso não apenas gritar nas ruas, mas também propor soluções educativas para tentar reconstruir as idéias disseminadas na sociedade, de inferioridade dos direitos das mulheres. "É um momento de fraternidade entre as mulheres, somos educadas a competir constantemente umas com as outras como se fossemos inimigas. Por isso é tão importante darmos as mãos e lutarmos como irmãs. É um momento de irmandade, de união.”
Do campus do Mast, as pesquisadoras se uniram ao protesto que se realizou no centro do Rio de Janeiro, contra o femicídio e a luta pela igualdade dos direitos no trabalho. A caminhada teve início as 16h, na Candelária, e seguiu em direção a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.