Notícias
MAST oferece palestra sobre Realidade Aumentada
No dia 19 de novembro, às 14h, o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) receberá Sandro Gomes, aluno de especialização da Fiocruz/MAST, no curso de divulgação de ciência, tecnologia e saúde, que proferirá a palestra “Realidade Aumentada no MAST”. Nela, o estudante falará sobre o surgimento do termo realidade aumentada, sua utilização e a relação com museus. O evento acontecerá no Auditório do prédio anexo e terá entrada gratuita.
Seu projeto de pesquisa, desenvolvido sob orientação de Eugênio Reis, coordenador de Educação em Ciências do MAST, é sobre realidade aumentada, especificamente utilizando a luneta equatorial de 21 cm. Realidade aumentada (RA) é a interação, em tempo real, de um objeto virtual com a realidade, este objeto pode ser um gráfico (2D ou 3D), áudio, vídeo ou qualquer outro tipo de dado, como dados de GPS, por exemplo.
De acordo com Sandro, a Luneta Equatorial de 21 cm foi escolhida pelo seu grande valor histórico e por ser uma grande conhecida do público, sendo utilizada em observações do céu. “Aumentar o nível de interação do público com a luneta é possível com a RA. Assim, o público pode interagir mais e saber mais sobre a mesma”, explica. Durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2013) deste ano, ele proporcionou uma experiência virtual aumentada aos visitantes do MAST: foi possível ver o caminho realizado pela luz dentro da luneta 21.
Os usos para a RA são muitos, apesar de ter sido pensada como um recurso teatral em 1901, por L. Frank Baum e ainda ter boa parte dos projetos voltados para este fim, a RA pode ser utilizada em várias áreas como a medicina, o marketing, a indústria e a educação. Vem sendo utilizada em Museus de diversas maneiras (guia virtual, mapa, exposições específicas voltadas para o uso de RA e interações complementares em exposições permanentes).
“O MAST é um Museu com instrumentos científicos de valor histórico e que devem ser preservados, porém precisam exercer suas funções de “educadores” mostrando para o público quais eram as suas funções e o quanto foram importantes no passado. Criar uma “camada virtual” nas exposições pode ajudar a cumprir este papel sem causar desgaste físico ao instrumento”, conclui Sandro.