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Brasil sedia Olimpíada Internacional de Astronomia pela primeira vez
Em agosto deste ano, estudantes dos cinco continentes desembarcarão no aeroporto do Rio de Janeiro, com destino a Vassouras, para participar de uma Olimpíada diferente, onde os equipamentos são telescópios, calculadoras, muita criatividade e aplicação: A Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA). É a primeira competição científica de alcance mundial realizada no país.
Reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU), a Olimpíada será realizada entre 4 e 13 de agosto, e reunirá 153 estudantes de ensino médio de 32 países. Os competidores representam um grupo seleto e muitos são campeões de suas olimpíadas nacionais de astronomia. No Brasil, os 10 estudantes que irão representar o País foram selecionados a partir da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que é realizada desde 1998.
Os países participantes são: Bangladesh, Bielorrússia, Bolívia, Brasil, Bulgária, China, Chile, Colômbia, Croácia, República Tcheca, Egito, Emirados Árabes, Grécia, Hungria, Índia, Indonésia, Irã, Coreia, Cazaquistão, Lituânia, Paraguai, Polônia, Portugal, Romênia, Rússia, Sérvia, Singapura, Eslováquia, Sri Lanka, Tailândia, Ucrânia e Venezuela.
A abertura oficial do evento acontece no dia 6 de agosto, às 10h, no Planetário da Gávea, situado na rua Vice Governador Rubens Berardo, 100, Gávea. O encerramento, com entrega das medalhas, será dia 13 de agosto, às 16:30h, no Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), que fica na Rua General Bruce, 586, Bairro Imperial de São Cristóvão.
Em maio, o presidente da IOAA, Prof. Chatief Kunjaya, esteve no Brasil e reuniu-se com representantes locais dos institutos e universidades envolvidos no evento. O objetivo foi fazer um reconhecimento dos locais de prova e ministrar um seminário no Museu de Astronomia e Ciências Afins, sobre a importância da Olimpíada Internacional na difusão da astronomia entre estudantes de ensino médio.
Patrocínio total
Uma particularidade da organização da Olimpíada de Astronomia é que cada país participante deve se comprometer com a realização de uma edição da competição, arcando com todas as despesas relativas à estadia dos participantes e organização geral do evento. Para tal, é necessário o apoio de diferentes setores da sociedade. A missão de apoiar o espírito olímpico e acolher as equipes no Brasil tem o envolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e de seus institutos de pesquisa e divulgação em astronomia: o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) e o Observatório Nacional (ON). Também apóiam o evento o Ministério da Educação, o governo do estado do Rio e as prefeituras do Rio de Janeiro e de Vassouras (RJ).
Modalidades astronômicas
Todos os estudantes competem nas três modalidades de prova: observacional, na qual demonstram seus conhecimentos sobre o céu que podemos ver; teórica, na qual resolvem problemas de astronomia e astrofísica; e, finalmente, a prova prática, em que utilizam e interpretam dados como um astrônomo profissional.