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Totalmente virtual, a edição deste ano contou com mais de 41 minicursos oferecidos de forma gratuita.
Programa de Verão 2021 tem mais de 1.300 participantes de 15 diferentes países
A 19ª edição do Programa de Verão do Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC (unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - MCTI) reuniu 1.370 participantes nas cinco semanas em que foi realizada - entre os dias 11 de janeiro e 12 de fevereiro. Número que é quase cinco vezes maior do que os alcançados no ano passado, quando, ainda presencial, o evento contou com 300 participantes. Além do crescimento de público na edição virtual, realizada neste formado em decorrência da pandemia da Covid-19, houve crescimento ainda do número de países alcançados. Quinze ao todo.
"O evento online é um caminho sem volta", destaca a Profa. Sandra Malta, coordenadora do Programa de Verão, que ressalta ainda que, mesmo antes da pandemia, a instituição já seguia "esse caminho de transmissão de eventos. Evoluindo com a inserção de conteúdos da pós-graduação nas nossas redes, como os seminários".
Ao todo, foram oferecidos 41 minicursos gratuitos, em temas interdisciplinares, tais como Imunologia do Câncer, Computação Quânticas, Deep Learning, Integrações de Redes Neurais, entre outros, que envolveram participantes de vários estados do Brasil e também de países como Estados Unidos, Espanha, Costa Rica, Colômbia, Canadá, Peru, Chile, México, Uruguai, Austrália, Irlanda, Argentina, Portugal, Itália e Suíça. "Já tivemos antes, mesmo na modalidade presencial, visitantes de outros países da América do Sul. Pessoas do Peru, da Argentina, do Chile. Não países de outros continentes. Claro que, a edição virtual possibilitou uma abrangência e uma visibilidade maiores", destaca a coordenadora do Programa de Verão lembrando ainda que, além dos minicursos, também houve mais de 30 apresentações de trabalhos e palestras. "A programação do Programa de Verão 2021 foi gravada e está disponível no canal do YouTube do LNCC".
Entre os desafios para edições futuras destaca-se a necessidade de solucionar as questões ligadas a infraestruturas do evento. "É um grande esforço fazer um evento remoto, talvez tanto ou até mais do que a organização de um presencial, considerando que ainda temos pouca experiência. Assim como no presencial, existe sempre o risco de queda de rede, energia, internet ou ainda falha nos servidores dos softwares utilizados. É um grande aprendizado", ressalta a Profa. Sandra Malta, que aponta para o futuro a possibilidade da existência tanto da edição presencial quanto a virtual. "Normalizada a questão da pandemia e podendo voltar a receber os participantes aqui no LNCC, podemos retornar às edições presenciais, totalmente transmitidas simultaneamente em meios virtuais. Isso ajuda a dar mais visibilidade à instituição e aumentar o alcance das nossas pesquisas".