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LNCC REALIZAVA A PRIMEIRA CONEXÃO BRASIL-EUA E DÁ UM PASSO IMPORTANTE PARA A SOBERANIA TECNOLÓGICA NACIONAL
PONTO MEMÓRIA: CIÊNCIA e INDEPENDÊNCIA
No ano em que o Brasil comemora o Bicentenário da Independência, a chegada da internet no país completa mais de três décadas (34 anos), contribuindo para os avanços na tecnologia e o fortalecimento da soberania tecnológica nacional.
É um exercício desafiador pensarmos o mundo atual, sem a internet. Mas poucos sabem que o Laboratório Nacional de Computação Científica foi um ator fundamental para que a nossa realidade, como conhecemos hoje, seja conectada à rede mundial de computadores.
Vejam bem, somente em 1985, o mundo começou a criar redes de computadores ligando algumas universidades nos EUA, surgindo as primeiras redes acadêmicas, que são consideradas como as precursoras da Internet. Parte da comunidade científica brasileira já havia conhecido essas iniciativas no exterior e começava assim uma corrida nacional em busca de soluções tecnológicas para trazer essa realidade ao Brasil. O recém-criado LNCC assume o desafio em parceria com o grupo de Física de Altas Energias do CBPF (liderado por Alberto Santoso) e assim, o diretor Antonio Cesar Olinto resolve criar um grupo de trabalho liderado pelos pesquisadores Augusto Gadelha e Alexandre Grojsgold, para iniciar as discussões junto a Embratel, instituição que tinha o monopólio das linhas de conexão no país.
Foi um desafio enorme conseguir junto a Embratel e a Secretaria Especial de Informática da Presidência da República, a autorização para instalação de uma conexão no LNCC (usando o CNPJ do CNPq) que seria disponibilizada a cientistas de todas as instituições de ensino e pesquisa no país.
Após intermináveis discussões técnicas, sobre diferentes protocolos a serem utilizados, a equipe do LNCC viabiliza a primeira conexão acadêmica internacional do país em setembro de 1988, via Embratel, à rede BITNET através da Universidade de Maryland. Com a liberação conquistada pelo LNCC junto a SEI – Secretaria Especial de Informática da Presidência, a FAPESP e a UFRJ conseguem também autorização para conexão e assim, a FAPESP se liga dois meses depois com o Fermilab.
O Globo, 28 de novembro de 1988, Caderno Economia, pág. 17, por Cristina Chacel. Centro de Memória LNCC
A criação de uma rede conectando computadores (mainframes) em todo o mundo foi imaginada por alguns visionários já na década de 1950 mas somente na década seguinte começaram as pesquisas que geraram as tecnologias que iriam viabilizar a criação de redes ( nets ) de computadores. Essas pesquisas foram iniciadas notadamente nos EUA e Inglaterra. Nos EUA a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada no Departamento de Defesa (DARPA) criou um projeto para viabilizar a conexão de centros de computação localizados em diversas instituições de pesquisa distantes entre si. Como resultado, vários protocolos de comunicação foram criados e surge a ARPANET, uma rede reservada para pesquisas militares. Um dos centros de destaque no desenvolvimento da tecnologia de comutação de pacotes utilizada nas redes foi a UCLA – Universidade da Califórnia de Los Angeles –, sob a liderança de Leonard Kleinrock. As primeiras ligações entre computadores distantes nos EUA são realizadas no início da década de 1970. Por pressão da comunidade acadêmica, a ARPANET deixa de ser reservada, passando a ser utilizada por toda essa comunidade. A Fundação Nacional de Ciência dos EUA – NSF – promove, no início da década de 1980, a CSNET ( Computer Science Network ) conectando centros de computação em várias universidades americanas.
O Estado de São Paulo. 23 de março de 1975. Atualidade Científica. Teleprocessamento tem grande futuro. Projeto Arpa, por Marco Antonio Filippi. Centro de Memória LNCC
A rede acadêmica se expande nos EUA e começa a se integrar com centros na Europa, formando uma rede internacional que permite uma rápida comunicação e envio de arquivos entre grupos de pesquisa distantes geograficamente. Isto se torna um importante fator de divulgação e realização conjunta de pesquisas científicas e, portanto, para a capacidade de produzir pesquisas. Como consequência, pesquisadores no Brasil se sentiam excluídos desse “clube” de acadêmicos conectados e passaram a pressionar o CNPq para viabilizar uma rede nacional ligada às redes já em uso nos EUA e Europa.
No entanto, havia alguns empecilhos para viabilizarmos, a curto prazo, uma rede acadêmica no Brasil com ligação a outras redes no exterior. Ressaltamos dois problemas, um de caráter normativo legal e outro de caráter técnico.
O primeiro se refere à então legislação das telecomunicações no Brasil que dava monopólio de comunicação transfronteiras de dados (como assim era designada, transborder data em inglês) à Embratel, empresa estatal. Assim, somente a Embratel tinha autorização para oferecer canais de transmissão de dados entre o Brasil e um país estrangeiro. Ainda, era proibido que duas empresas distintas (diferentes CNPJ) utilizassem um mesmo canal. Cada empresa teria que contratar um canal que não poderia compartilhar com outras empresas. Assim, se várias empresas (ou centros de pesquisa) estivessem interligadas em uma rede de computadores, esta via de comunicação entre elas não poderia ser utilizada para uma empresa se comunicar com o exterior pelo canal de outra empresa na rede. Por exemplo, mesmo que houvesse uma rede interligando várias universidades e centros de pesquisa, qualquer uma só poderia se conectar a universidades nos EUA se alugasse seu próprio canal de dados transfronteiras; não poderia haver um único canal concentrando dados de várias instituições na rede ligando-a, como um todo, com o exterior. Isto inviabilizava, pelo custo envolvido, a ligação de todas as instituições com uma rede externa.
Portanto, se fazia necessário mudar a legislação de telecomunicações, o que não era fácil considerando o regime de monopólio da Embratel e a resistência do regime militar para tal. Todas as iniciativas para criar uma rede acadêmica que teria acesso por um canal comum às redes no exterior encontravam o bloqueio da Embratel com fundamento na legislação. A regra era “apenas um canal por CNPJ”.
O segundo problema se referia ao padrão técnico a ser adotado. Era uma discussão que envolvia e afetava vários países, pois deveria haver um único padrão adotado em todo o mundo para atingirmos o objetivo de integrar todos em uma mesma rede internacional. Padrão se refere aos protocolos de transmissão de dados, ou seja, às regras que toda a rede deve adotar no tratamento das mensagens e na forma como os pacotes de mensagens são transmitidos até seu destino. A Organização Internacional de Normalização – ISO ( International Organization for Standardization ) desenvolveu, na década de 1970 e início dos anos 80 's, o modelo OSI – Open System Interconnection – e propunha seu uso para a rede mundial. Por outro lado, nos EUA outros padrões estavam em desenvolvimento. Um desses criado em 1981 para interligar duas universidades americanas, a de New York e Yale, usava um software da IBM. Foi denominado BITNET, um acrônimo para because it is time network , que espelhava a urgência que se fazia para se ligar às instituições acadêmicas. Era uma rede de baixo custo e vista como algo provisório aguardando a lançamento de um protocolo mais robusto como o que estava sendo desenvolvido por Robert Khan e Vint Cert na Califórnia, que eventualmente se tornou o atual padrão da Internet, o conhecido TCP/IP ( transmission control protocol – internet protocol).
No Brasil, nos anos 1970-1980 a opção na comunidade de pesquisadores de redes de computação, liderada pela associação LARC – Laboratório Nacional de Redes de Computadores, era, preferencialmente, pelo modelo OSI/ISO, padrão que também foi priorizado para uso no país pela então SEI, órgão complementar ao Conselho de Segurança Nacional, que tinha como finalidade a formulação da Política Nacional de Informação. Assim, quando a IBM passou a promover o uso do protocolo BITNET como solução provisória, mas imediata, para conectar instituições acadêmicas no Brasil com outras no exterior, houve reação contra por, possivelmente, ser uma ameaça à implantação do padrão OSI/ISO no qual já se havia investido esforços em pesquisas no país. O uso do protocolo BITNET também iria consolidar o TCP/IP.
Na década de 1980, a insatisfação da comunidade de pesquisadores no país, por não estarem conectados com redes acadêmicas internacionais, se tornava grande e o CNPq orientou o LNCC, a unidade de pesquisa em computação científica vinculada àquele Conselho, a envidar esforços para viabilizar uma rede nacional conectada a redes internacionais. Em 1985 o LNCC iniciou suas tentativas de se conectar à Universidade de Maryland com o uso do protocolo BITNET. Algumas iniciativas ocorriam em paralelo, notadamente realizadas pelo LARC, liderado pelo Prof. Paulo Aguiar da UFRJ, e pela FAPESP que investia na ANSP, a Rede Acadêmica de São Paulo, sob a coordenação do Demi Getschko e professores da USP. No LNCC, o pesquisador Alexandre Grojsgold assumiu a coordenação técnica na busca de uma solução e era o representante do LNCC junto ao LARC e à toda comunidade de Redes. No entanto, todas as iniciativas eram frustradas ao se tentar contratar um canal de comunicação junto à Embratel para uso por uma rede acadêmica nacional. A Embratel tinha o monopólio da área e permitiria apenas um canal por CNPJ!
Por solicitação do então diretor do LNCC, Antonio Cesar Olinto, Augusto Gadelha juntou-se a Alexandre Grojsgold e, em dezembro de 1987, uma reunião foi marcada com representantes da Embratel, para discutir a questão. Apesar do estado de greve em que a empresa se encontrava, eles conseguiram agendar e entrar por uma porta dos fundos, já que havia piquete na entrada principal pela Av. Presidente Vargas no Rio. Facilitou para tal o fato de alguns diretores e técnicos da Embratel envolvidos no setor de comunicação de dados terem sido colegas da PUC-RJ. Iniciada a reunião recebeu-se a informação da impossibilidade de se atender à demanda face à legislação em vigor. Trechos das leis foram lidos para demonstrar isto. Feito todos os esclarecimentos e ficado evidente que seria permitido o uso de um canal por somente um CNPJ, eles propuseram que a solicitação fosse modificada para um canal em nome do CNPq, vinculado somente ao seu CNPJ. Com surpresa disseram que assim poderiam autorizar, mas que isto não resolveria o objetivo de conectar uma rede acadêmica com outras no exterior. O objetivo imediato era quebrar o impasse e buscar um fato para abrir uma exceção na legislação. Em seguida, a ideia era convencer o CNPq a filiar qualquer pesquisador ou laboratório no país que necessitasse de conectividade pela rede a um programa especial de apoio à pesquisa do Conselho através do qual teria direito ao uso de sua rede. Isto nunca se fez necessário pois, como esperado, uma exceção para redes acadêmicas passou a ser aceita pela Embratel.
Formalizou-se o pedido em dezembro e, em janeiro, foi autorizado pela diretoria da Embratel, mas havia ainda a necessidade do aval da SEI do MCT. Em abril de 1988 uma reunião foi marcada na sede da SEI em Brasília com a participação do LNCC, do LARC, da Embratel e SEI. Os questionamentos levantados pelo LARC e por técnicos da SEI, e que a fizeram não avalizar até então, foram quanto ao protocolo a ser usado, que não era condizente com a opção de implantação do OSI/ISO (e não do TCP/IP), e que tal conexão não resolveria o problema da conectividade de redes com o exterior, mas tão somente do LNCC.
Com relação à primeira questão, argumentou-se que os dois protocolos, OSI/ISO e TCP/IP, ainda estavam em processo de conclusão e era duvidoso qual padrão seria adotado internacionalmente. Provisoriamente, até essa definição, para conectar a outras redes no exterior deveria-se utilizar a rede BITNET. A situação foi comparada, por exemplo, com a grande disputa que havia ocorrido entre os padrões VHS e Betamax de fitas para vídeos, e como foi importante não se ter optado por um deles antes de conhecermos qual seria adotado internacionalmente. Quanto à questão de ser uma solução para conectividade de redes acadêmicas foi exposto que o LNCC era vinculado ao CNPq e que deveria atender toda à comunidade, algo que fez o representante da Embratel se surpreender e falar que não tinha sido esse o entendimento. Mas, foi argumentado que a lei estava sendo cumprida considerando que havia apenas o CNPJ do CNPq envolvido. Felizmente, a “solução” foi admitida e viabilizou a primeira conexão internacional de uma rede acadêmica nacional. De acordo com a ata dessa reunião, “...o pedido [do LNCC] está autorizado pela SEI e deverá ser atendido o mais rápido possível, [...] e está decidido que qualquer solicitação feita por uma universidade para uma ligação individual às redes acadêmicas no exterior estará automaticamente aprovada e deverá ser prontamente atendida. ”
A primeira ligação internacional a uma rede acadêmica ocorreu em setembro de 1988, conectando o LNCC à Universidade de Maryland e à toda rede BITNET ligada à esta Universidade. Representou uma vitória do LNCC e da comunidade acadêmica como um todo. Apesar da ressalva da "ligação individual” na ata da SEI, várias outras instituições acadêmicas, inclusive uma escola secundária no Rio, se ligaram ao LNCC para se conectarem com a BITNET. Em breve, 23 instituições universitárias e de pesquisa, 11 das quais no Rio, formavam uma rede com conexão à BITNET pelo LNCC. Poucos meses depois do LNCC, também com o uso do protocolo BITNET, a FAPESP recebeu autorização para se ligar ao FermiLab, e a UFRJ se ligou em maio de 1989 à UCLA. A FAPESP se interligou com 12 instituições do estado de São Paulo e 12 em outros estados. A UFMG se interligou tanto com o LNCC como com a FAPESP o que formou uma rede acadêmica nacional congregando 48 instituições, todas conectadas a redes internacionais através da BITNET.
Folha de São Paulo, 20 de outubro de 1999, Caderno Informática, pág. 7, por Adriana Lufti. Centro de Memória LNCC
Com o acesso à BITNET, a comunidade de usuários externos do LNCC cresceu muito. Muitos pesquisadores e professores de instituições acadêmicas e de pesquisa brasileiras, sobretudo no Rio de Janeiro, tiveram seu primeiro contato com as redes acadêmicas globais através de uma conta nos sistemas do LNCC. A concentração de usuários no Rio era devido à forma de acesso, por linha telefônica discada, usando modems – naqueles dias, as chamadas interurbanas tinham custo muito elevado , o que inviabilizava o uso remoto.
BITNET certamente não era sinônimo de Internet. Eram redes diferentes, envolvendo diferentes tecnologias e um conjunto distinto de serviços. Entretanto as duas redes estavam bem próximas no que dizia respeito ao seu propósito (rápida troca de informações e mensagens entre usuários da rede), no público que buscavam atingir (a comunidade de ensino e pesquisa, sobretudo no início), na forma de se financiarem (custo compartilhado pelas instituições, sem cobrança para o usuário final) e pela irrelevância das distâncias e das fronteiras nacionais. Esse último aspecto certamente decisivo para o sucesso dessas redes: diferentemente das redes tradicionais de telefonia e similares, era tão simples, rápido e barato enviar um correio eletrônico para o Japão ou para a universidade do outro lado da cidade.
Alguns anos depois, por fatores de tecnologia que estavam associados à BITNET, a rede foi perdendo importância e dando lugar à Internet em toda parte. Mas foi pela BITNET que os pesquisadores no Brasil tiveram contato pela primeira vez com a facilidade de um mundo integrado em rede, em que era possível em poucos minutos, às vezes em segundos, trocar informações com seus pares no resto do mundo, enviar dados e receber respostas quase instantaneamente, substituindo totalmente as demoradas cartas que levavam dias ou semanas para chegarem aos seus destinos.
Migração BITNET para INTERNET. Site LNCC 1996. Centro de Memória LNCC
Em 1990 o protocolo TCP/IP estava já estabelecido e usado por muitos, se tornando efetivamente o padrão internacional para o que seria denominado a Internet, a rede das redes. Em janeiro de 1991 a Fapesp passa a adotar o TCP/IP e em seguida, já com a RNP, toda uma rede acadêmica do Brasil se integra à Internet com o TCP/IP. Depois, uma exitosa história do uso da Internet por todo o mundo ocorre, não apenas pela comunidade acadêmica como no início, principalmente após a introdução do WWW, a World Wide Web , criada por Tim Berners-Lee no CERN, em 1993. O surgimento e popularização de computadores pessoais e de celulares de mais alta capacidade torna a Internet o fenômeno mundial, com a rede sendo acessível a grande proporção da população mundial, usada em quase todas suas atividades. A tecnologia 5G promete outra grande revolução.
O monopólio da Embratel deixa de existir por legislação promovida pelo Ministro das Comunicações Sérgio Motta no governo Fernando Henrique.
Quanto ao avanço tecnológico para o desenvolvimento da ciência no país e a ampliação das conexões em rede no território nacional, no início dos anos 90, floresceram as redes acadêmicas dos países, infraestruturas quase sempre já baseadas nas tecnologias da Internet, custeadas de alguma forma pelos governos nacionais como forma de apoio à comunidade acadêmica local. Apesar de estarem todas interligadas, essas redes tinham administrações separadas, e distintos nomes.
O Brasil buscou acompanhar esse movimento. Havia já algumas iniciativas de conexão à Internet, do LNCC e da UFRJ no Rio de Janeiro, e da FAPESP em São Paulo. No Rio de Janeiro em particular, com apoio da FAPERJ, formou-se um rede de alcance pela capital do Estado, denominada RedeRio, em cuja formação e implantação o LNCC teve papel primordial, cabendo-lhe executar as compras dos equipamentos e aluguel dos circuitos de telecomunicações, administrando os recursos do auxílio da FAPERJ, e posteriormente atuando como um dos nós principais da rede. Mais adiante todas as iniciativas foram consolidadas em um esforço nacional, capitaneado pelo então Ministério da Ciência e Tecnologia e que foi chamado de RNP – Rede Nacional de Pesquisa.
Conectividade. Site LNCC 1995. Centro de Memória LNCC
A rede nacional que assim se formava foi estruturada como uma malha de circuitos de comunicação entre pontos de concentração de tráfego, que seguiram o modelo federativo: um ponto por estado da federação, localizado na capital. Esses pontos, denominados POPs (do inglês Point of Presence ) ficavam abrigados, em sua quase totalidade, em institutos ou universidades federais. Tinham a atribuição não apenas de servir de ponto de concentração de todas as ligações no estado, mas igualmente articular com as iniciativas estaduais de redes e promover o seu uso. No Rio de Janeiro o LNCC desempenhou essa função de POP por quase 30 anos, já a partir de 1991. Mesmo com a mudança do Laboratório para Petrópolis, as instalações físicas do POP permaneceram no mesmo local.
Hoje, em 2022, o POP Rio é administrado pelo CBPF, mas o local onde nasceu a primeira ligação em rede BITNET e por onde tantas conexões depois se estabeleceram permanece o mesmo. O POP também abrigou um dos primeiros pontos de troca de tráfego do Brasil (PTT), e passou depois a integrar a iniciativa nacional coordenada pelo Comitê Gestor da Internet BR.
Créditos
Alexandre Grojsgold (LNCC), Augusto Cesar Gadelha Vieira (LNCC), Anmily Paula Martins (CM-LNCC), Genilda Machado Roli (CM-LNCC) e Simone Santana Elias (CM-LNCC)
Colaboração
Graziele Soares (SECIN-LNCC) e Tathiana Tapajós (SECIN-LNCC)
Imagens
Acervo LNCC
O Ponto Memória é uma divulgação do Centro de Memória do LNCC
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