Eficiência e calibração em fluxo
A escolha da configuração rede/detetor pode ser feita com base no comprimento de onda de blaze dado na Tabela 1 e nas curvas de eficiência quântica dos CCDs do LNA (disponíveis no "Manual dos CCDs do LNA"). O intervalo de blaze é, em primeira aproximação, igual ao comprimento de onda de blaze dividido pela ordem do espectro:
As curvas de eficiência das redes de difração são assimétricas. A queda de eficiência do lado azul é mais abrupta do que do lado vermelho. Eficiências absolutas do espectrógrafo em condições fotométricas foram determinadas por G. Quast, C.A. Torres e M.P. Diaz. Os resultados obtidos até o presente podem ser vistos na Figura 5 abaixo. As curvas representam o número total de elétrons integrado ao longo do perfil espacial por pixel em 1 segundo de exposição. Os valores correspondem a uma estrela de magnitude monocromática zero. Os valores estão corrigidos para massa de ar zero. Estas curvas podem ser usadas para estimar o tempo de integração necessário para atingir uma determinada relação S/R em um dado comprimento de onda, em espectros brilhantes com relação ao do fundo de céu.
A calibração em fluxo de medidas com o espectrógrafo Cassegrain em primeira ordem pode ser feita utilizando padrões terciários de fluxo. Em média dispersão a escolha de estrelas-padrão cujo espectro apresente linhas fracas na região observada facilita o procedimento de calibração. É recomendado o uso das padrões de Hamuy et al. (PASP 104, 533, 1992; PASP 106, 566, 1994) cujos fluxos se encontram tabelados nos diretórios "onedstds$/ctionewcal" e "onedstds$/spec16cal" no software IRAF.