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Sabia que é possível contar as estrelas no céu? Em uma noite estrelada na cidade, é possível observar aproximadamente 1500 estrelas. No entanto, o número de planetas detectados é ainda maior do que a quantidade de estrelas que podemos contar. Até hoje, mais de 5 mil planetas que não orbitam o nosso Sol foram detectados, e esses planetas que orbitam outras estrelas são chamados de exoplanetas. Mas como os astrônomos conseguem detectar esses exoplanetas? Nesta palestra, vamos falar um pouco das técnicas e ferramentas utilizadas por astrônomos de todo mundo para caçar planetas além do Sistema Solar. Abordaremos os métodos do trânsito planetário, velocidade radial, e microlentes gravitacionais na teoria e na prática. Esses métodos dependem de vários campos da Física e da Engenharia, e mostram a união da ciência para tentar responder uma das perguntas mais inquietantes do ser humano: “estamos sozinhos?”

A Via Láctea é a galáxia que abriga o nosso sistema solar, sendo assim pode-se dizer que é a nossa casa no Universo. Dada a sua importância para nós, é imprescindível sabermos como ela se formou e como será a sua evolução. As abundâncias de elementos químicos como oxigênio, magnésio, cálcio e ferro, entre outros, são essenciais para o estudo da formação da Galáxia, estabelecendo uma área chamada evolução química. Nessa palestra irei abordar como a Via Láctea se formou do ponto de vista do estudo das abundâncias químicas observadas em estrelas e nebulosas. Quer saber mais? Venha assistir a palestra!

Nesta conversa, vamos apresentar algumas propriedades da luz, que é o principal meio que os astrônomos usam para obter informações dos objetos celestes. Uma dessas propriedades é a polarização. Vamos ilustrar como a polarização se revela em alguns aspectos do nosso cotidiano e na astronomia e como ela pode ser útil para entendermos melhor o Universo que nos rodeia.

As estrelas anãs do tipo M representam a maior população de estrelas da nossa Galáxia, além de serem as mais frias e de vida mais longa. Essas estrelas atendem a diversos critérios que favorecem o surgimento e evolução da vida como a conhecemos na Terra, além de possuírem características que facilitam a descoberta e caracterização de planetas potencialmente habitáveis. Em estudos recentes, descobriu-se que essas estrelas frias ainda possuem características que favorecem a formação de sistemas planetários com múltiplos planetas orbitando ao seu redor. No entanto, devido a limitações tecnológicas, apenas uma pequena fração desses sistemas foi descoberta até o momento. É neste contexto que irei apresentar a pesquisa desenvolvida no LNA através de um consórcio internacional com o objetivo de descobrir e investigar exoplanetas em torno de estrelas frias. Apresentarei as principais características dos instrumentos desenvolvidos para esta pesquisa e alguns resultados científicos obtidos até o momento, que apresentam as descobertas de exoplanetas de um tipo que não existe no Sistema Solar.

Podemos dizer que a década de 1960 marcou o início da exploração espacial, com voos e envio de instrumentos e sondas para fins científicos. Desde então, a tecnologia evoluiu muito não só com equipamentos, mas com estratégias de voo e controle remoto de instrumentos de prospecção, tais como telescópios espaciais, sondas orbitais, sondas de solo e outros. Esse avanço científico e tecnológico deu um impulso gigantesco no conhecimento dos objetos que formam o Sistema Solar e do processo de sua formação, ocorrida há cerca de 4,6 bilhões de anos. O Sistema Solar é imenso, composto de miríades de objetos com características físicas e orbitais próprias. Como e por que isso aconteceu? Quais processos foram os responsáveis pelas características típicas desses objetos celestes? Por que e como a vida surgiu em nosso planeta? Existe vida apenas na Terra? Nesta palestra vamos discutir brevemente o papel que os cometas podem ter desempenhado nessa história natural fantástica.