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Estudo liderado pelo Dr. Eder Martioli, pesquisador titular do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA/MCTI), revela a descoberta de dois novos sistemas planetários orbitando estrelas semelhantes ao nosso Sol.
Dados coletados pelo telescópio SOAR possibilitaram esta importante descoberta científica. O trabalho foi publicado na prestigiada revista Nature Communications, que contou com a participação dos astrônomos Alvaro Alvarez-Candal, pesquisador do ON, e Luciano Fraga, pesquisador do LNA.
Embora milhares de exoplanetas tenham sido confirmados, o número de planetas do tipo "Júpiter morno" com trânsitos ainda é relativamente pequeno, apesar de seu papel fundamental na ciência planetária. Uma equipe internacional, liderada por pesquisadores do Instituto de Astrofísica de Paris (IAP) e em colaboração com o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA/MCTI), anuncia a descoberta de três novos Júpiteres mornos com trânsitos. Um desses planetas, TOI-5110 b, se destaca devido à sua órbita altamente elíptica, tornando-se um dos planetas mais excêntricos conhecidos, enquanto TOI-2537 b apresenta variações no tempo dos trânsitos, sugerindo interações gravitacionais com um possível segundo planeta no sistema.
Os instrumentos astronômicos desempenham um papel crucial no avanço da astronomia, permitindo aos cientistas explorar e compreender o universo de maneiras antes inimagináveis. Os telescópios são fundamentais para observar corpos celestes distantes, ampliando nossa visão além do alcance dos olhos humanos. Eles coletam e focam a luz de estrelas, planetas e galáxias, mas para revelar detalhes sobre sua composição, movimento e evolução precisamos analisar sua luz através de outros instrumentos como fotômetros, imageadores, espectrógrafos e polarímetros. Contaremos um pouco da história destes instrumentos e o que está sendo construído neste momento para os grandes telescópios do mundo.
O que são idades estelares? Como medimos a idade de uma estrela? O que é um cronômetro estelar? E como esta poderosa ferramenta nos guia em direção ao melhor entendimento tanto da evolução do nosso sistema solar quanto a de nossa galáxia? Certamente, descobriremos no futuro algum exoplaneta em boas condições de habitabilidade. Qual será a idade deste planeta? Será que este planeta habitável surgiu em tempo suficiente para que vida complexa floresça? Nesta palestra abordarei o problema das idades estelares. Darei exemplos atuais dos métodos de maior êxito que existem na astrofísica. Por fim, discutirei o passo a passo na construção e aplicação de um método de datação estelar.