VISITAS GUIADAS A PÉ
Trilha Histórica
Sábados, domingos e feriados.
Horários: 10h e 14h.
Valor: R$ 23,00 por pessoa (não está incluído o valor do ingresso no Jardim).
Trilha das Crianças
Sábados, domingos e feriados.
Horários: 10h e 14h.
Valor: R$ 23,00 por pessoa (não está incluído o valor do ingresso no Jardim).
Visita Noturna a Pé
Consultar datas disponíveis em jbrj.eleventickets.com
Valor: R$ 59,00 por pessoa
Tickets à venda nas bilheterias, somente em dinheiro.
Cidadãos brasileiros com CPF podem comprar ingressos online no site jbrj.eleventickets.com
Duração: 1h
Mínimo de 3 visitantes e máximo de 20.
* Grupos de 3 pessoas no mínimo e de 20 pessoas no máximo.
Informações: (21) 3874-1808 e (21) 3874-1214 ou pelo e-mail cvis@jbrj.gov.br
VISITAS TEMÁTICAS (SEM GUIA)
As trilhas interpretativas orientam o público na visitação, com temas e percursos pré-estabelecidos. O visitante pode se autoguiar, ao utilizar folhetos ou aplicativos que contêm mapa, com o percurso traçado, e texto, que interpreta os pontos de seu interesse e de acordo com cada tema selecionado.
Trilha das Palmeiras: 21 pontos / 1h30m de duração média
A coleção de palmeiras do Jardim Botânico vai muito além das palmeiras-imperiais. Existem no Arboreto 15 canteiros especialmente dedicados às espécies da família Arecaceae (nome científico da família botânica das palmeiras), área chamada historicamente de Palmettum. Das quase 2600 espécies conhecidas mundialmente para essa família, cerca de 190 (com 1780 indivíduos) estão representadas nestes canteiros temáticos. Coqueiro, Dendezeiro, Carnaúba, Babaçu, Buriti e até mesmo a palmeira-imperial são alguns exemplos de plantas muito conhecidas e usadas no Brasil, mas que muitos não sabem serem todas pertencentes ao grupo das palmeiras. Ao longo da trilha serão interpretadas 21 espécies da família Arecaceae.
Baixe o folder da trilha.
Trilha das Árvores Gigantes: 11 pontos / 1h30m de duração média
A trilha das Árvores Gigantes apresenta os maiores vegetais do Arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, todos com altura acima de 25 metros. As árvores gigantes mais conhecidas são as sequoias que crescem no Oeste dos Estados Unidos. Podem alcançar mais de 100 m de altura. No Brasil, recentemente, foram descobertos indivíduos da espécie Dinizia excelsa (angelim-vermelho), com 88 m de altura e 9 m de diâmetro, com, provavelmente, mais de 400 anos, entre Amapá e Pará (Região Amazônica). As árvores gigantes desempenham um papel ecológico importante nas florestas. Sobre seus imensos galhos, várias espécies de plantas e animais sobrevivem, em consequência do microclima específico que envolve umidade e luminosidade. Servem também como abrigos e suporte para ninhos.
Trilha Africana: 19 pontos / 1h30m de duração média
A Trilha Africana está representada por 19 espécies vegetais cultivadas no arboreto do JBRJ. Algumas dessas espécies são nativas do Brasil e outras vieram da África e outras regiões tropicais ao redor do mundo, sendo utilizadas por diversos povos africanos e seus descendentes desde que estes aqui chegaram. O candomblé e a umbanda são religiões brasileiras para as quais o elemento vegetal é imprescindível, mas o uso das plantas por africanos no Brasil remonta à milenar tradição iorubá.
"Ko si ewe, ko si òrìsá. Sem folha, sem orixá."
Trilha da Amazônia: 21 pontos / 2h de duração média
Em uma área de enorme exuberância, cortada pelo Rio dos Macacos, a região amazônica se estende por mais de 40 mil metros quadrados do Jardim Botânico. A abundância de recursos hídricos foi fundamental para a criação e consolidação dessa coleção, que é composta por espécies como a sumaúma, pau-mulato, seringueira, açaizeiro, andiroba e muitas outras. Algumas delas, como o mogno e a castanheira, estão ameaçadas de extinção. Aqui, essas árvores são preservadas, pesquisadas, e suas sementes, usadas para gerarem novos exemplares das espécies.
Trilha das Árvores Nobres: 27 pontos / 2h de duração média
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi fundado, em 13 de junho de 1808, por D. João, príncipe regente na época. Mais tarde, D. João VI instala no local uma fábrica de pólvora e um jardim de aclimatação de espécies vegetais originárias de outras partes do mundo. Hoje o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro - nome que recebeu em 1995 é um órgão federal vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e constitui-se como um dos mais importantes centros de pesquisa mundiais nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade. Abriga aproximadamente 22.800 exemplares da flora brasileira e várias regiões do mundo, nos 540 mil metros quadrados abertos à visitação pública. Ao longo da Trilha das Árvores Nobres, são interpretadas espécies nobres, principalmente das florestas Atlântica e Amazônica. A denominação "árvores nobres" engloba a importância ecológica, econômica e paisagística das espécies.
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Trilha das Espécies Ameaçadas de Extinção: 17 pontos / 1h30m de duração média
A trilha apresenta algumas espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção e que fazem parte da coleção do Jardim Botânico. Além do prazeroso percurso pelo arboreto, a ação tem como objetivo abordar conceitos relativos à conservação da biodiversidade e os principais fatores de risco para essas espécies. Esse roteiro foi elaborado com base nas informações do Livro Vermelho da Flora do Brasil.
Acesse a trilha no aplicativo ou nas placas sinalizadas no arboreto
Trilha Evolutiva: 14 pontos / 1h30m de duração média
A evolução trata basicamente de processos em que espécies sofrem mutações aleatórias que favorecem sua adaptação ao meio ambiente e às mudanças que nele ocorrem. As plantas que têm flor e fruto na maturidade formam o grupo vegetal dominante na Terra, que sucedeu os musgos, samambaias e pinheiros, e são base da nossa alimentação e cultura. Darwin chamou de "abominável mistério" o surgimento, a rápida diversificação e a dominância no registro fóssil das flores e frutos, que agora está sendo desvendado por intermédio da biologia molecular. A partir do DNA, cientistas revolucionaram a classificação das plantas.
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Trilha Histórica: 78 pontos / 2h30m de duração média
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro abriga um acervo botânico da flora brasileira, além de um acervo histórico-cultural. Foi intenção de D. João VI aclimatar, na área que disapropriara para a instalação de uma fábrica de pólvora para a defesa de sua Coroa, especiarias trazidas das Índias Orientais. De Jardim de Aclimação e Real Horto, após a coroação de D. João VI como rei do Reino Unido de Portugal e Brasil, passou a chamar-se Real Jardim Botânico. Somente no Reinado de Pedro I foi aberto à visitação pública, já com o nome de Jardim Botânico. Em 1937, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e definido pela Unesco como Reserva da Biosfera, em 1992, e Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, em 1999. Tem como missão "promover, realizar, divulgar o ensino e pesquisas técnico-científicas sobre os recursos florísticos do Brasil, visando ao conhecimento e à conservação da biodiversidade, assim como a manutenção das coleções científicas sob sua responsabilidade".
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Trilha Indígena: 17 pontos / 2h de duração média
A Trilha Indígena está representada por 17 espécies vegetais cultivadas no arboreto do JBRJ. Essas espécies são utilizadas e manejadas há centenas de anos por diversos povos indígenas no Brasil. Com isso, o principal objetivo dessa trilha é sensibilizar para a importância de reconhecer, conservar, proteger e perpetuar o conhecimento indígena sobre o uso de plantas. No Brasil existem cerca de 255 povos indígenas que falam 154 línguas e/ou dialetos e ocupam 13% do território nacional (ISA 2018). No entanto, esses povos estão intensamente ameaçados de perder ou de terem diminuídos os seus direitos, com a consequente perda de seus conhecimentos associados à biodiversidade.
Trilha da Mata Atlântica: 27 pontos / 1h30 de duração média
A Mata Atlântica é um dos biomas mais ricos em diversidade de espécies de plantas no mundo, muitas delas ameaçadas. A quase totalidade dessas espécies (95%) ocorre no Brasil, e o restante, na Argentina e Uruguai. Abrange aproximadamente 15% do território brasileiro, estendendo-se por 17 estados (do Ceará ao Rio Grande do Sul), dos quais 14 são costeiros. Hoje restam apenas 12,4% da floresta que existia originalmente. A maior parte da população brasileira (72%), sete das nove maiores bacias hidrográficas do país e três dos maiores centros urbanos do continente sul americano estão na área da Mata Atlântica. Atualmente existem, aproximadamente, 21 mil espécies (sendo cerca de 60% endêmicas) de plantas espalhadas pelos diversos tipos de vegetação (refúgios, florestas, restingas e mangues) encontrados nesse bioma.
Trilha do Patrimônio: 11 pontos / 2h de duração média
A Trilha do Patrimônio convida os visitantes a conhecer o Jardim Botânico por intermédio dos seus marcos edificados, testemunhos das atividades que contribuíram para sua formação ao longo de 445 anos. Desde o início da ocupação do território em 1576, pelo Engenho Nossa Senhora da Conceição da Lagoa, passando pela criação, em 1808, da Real Fábrica de Pólvora e do Jardim de Aclimatação, embrião do JBRJ, as edificações e monumentos, além dos cinco sítios arqueológicos mapeados no território, são testemunhos desse passado e evidências históricas das atividades exercidas. O reconhecimento do JBRJ como patrimônio nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1938 e patrimônio mundial pela Unesco em 2012, como parte do conjunto do Rio de Janeiro - Paisagem Cultural, reforça o seu valor excepcional como parte da história do Brasil e sua relação com o mundo. Essas diferentes contribuições, que interligam natureza e cultura em camadas no tempo, criaram uma malha entrelaçada no espaço entre passado e presente, que confere a identidade desse lugar apreciado por todos que o conhecem.