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JBRJ participa de expedição inédita na Reserva do Rio Iratapuru, no Amapá
Equipe da expedição no Amapá | Foto: Israel Cardoso/GEA
Está em curso, até 26 de outubro, uma expedição inédita na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Iratapuru, no município de Laranjal do Jari, no estado do Amapá. A iniciativa, promovida pelo governo do AP, realiza coletas de amostras de plantas arbóreas e arborescentes e espécies lenhosas encontradas em abundância na região. A equipe é formada por pesquisadores da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amapá, que coordena a ação, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, do Jardim Botânico de Nova Iorque e da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O trabalho de campo faz parte do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (Monitora), apoiado pelo Programa de Áreas Protegidas da Amazônia. A expedição acontece em três trilhas na RDS do Rio Iratapuru e conta com apoio dos moradores da comunidade São Francisco, capacitados para serem monitores do programa.
A coordenadora da equipe de botânicos é a pesquisadora do ICMBio e do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rafaela Campostrini Forzza. "“Estamos implementando o protocolo terrestre florestal do Programa Monitora, com medição de altura e circunferência das árvores, mais o plaqueamento. Além disso, fazemos a coleta de plantas do monitoramento da biodiversidade, descrevemos a espécie e geramos um código único para cada amostra. O resultado deste trabalho vai revelar a saúde da floresta e subsidiar vários setores científicos e sustentáveis”, explicou Rafaela, em entrevista à Agência de Notícias do Amapá. A coleta das plantas vai gerar o primeiro banco de dados da Reserva do Rio Iratapuru.
A expedição também foi tema de reportagem do Jornal do Amapá 2ª Edição.