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Jardim Botânico do Rio de Janeiro participa de expedição a região inexplorada da Amazônia
Serra do Imeri | Foto de Miguel Trefaut Rodrigues (IBUSP)
A pesquisadora Rafaela Campostrini Forzza (JBRJ) está na equipe de 14 cientistas que farão parte da expedição à Serra do Imeri, entre os dias 4 e 20 de novembro de 2022. Organizada pela Universidade de São Paulo (USP), a expedição visa a fazer um inventário das espécies de animais e plantas que vivem naquela área que, até onde se sabe, permaneceu intocada pela humanidade. Os pesquisadores também querem saber como a biodiversidade local se relaciona com aquela encontrada em áreas mais baixas da Amazônia.
O zoólogo Miguel Trefaut Rodrigues, do Instituto de Biociências da USP, irá liderar a expedição, que conta com apoio do Exército Brasileiro, financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e três profissionais de comunicação. Segundo Rodrigues: “O objetivo principal do projeto é coletar material para compreender as relações históricas e os contatos pretéritos entre a Amazônia, os Andes e a Floresta Atlântica durante os períodos glaciais e interglaciais, com a expectativa de que estes resultados nos auxiliem a compreender as razões de nossa megadiversidade”.
Entre 2011 e 2014, uma equipe de pesquisadores do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, da qual Rafaela Forzza também fez parte, realizou cinco expedições a montanhas da Amazônia (Serra da Mocidade, Serra do Aracá, Monte Caburaí, Serra Grande e Pico da Neblina), liderados por Marcus Nadruz Coelho, e acompanhados pelo fotógrafo Ricardo Azoury. Já em 2017, uma equipe da USP conseguiu alcançar o Pico da Neblina que, geograficamente, é considerado parte da Serra do Imeri. Porém, a expedição de 2022 irá a uma cordilheira fisicamente separada, a 80 km de distância, e com características muito diferentes.
Saiba mais no Jornal da USP.