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Estêvão Ciavatta é o convidado para roda de conversa sobre as conexões entre arte e natureza
Para todos verem: banner com fundo verde, a data e horário 19/9 | 18h30, a marca do Museu do Jardim Botânico, o nome do evento Cultivando ideias: arte e natureza, roda de conversa com Estevão Ciavatta, mediação: Domi Valansi, Entrada gratuita, e, à direita, as fotografias do convidado e da mediadora.
Diretor, roteirista e produtor é o convidado da edição de setembro do “Cultivando Ideias”, que acontece no próximo dia 19 de setembro, às 18h30, no Museu do Jardim Botânico. O bate-papo será mediado pela jornalista Domi Valansi.
A arte pode estimular reflexões e a conscientização sobre as questões ambientais? A edição de setembro do “Cultivando Ideias”, programação mensal de rodas de conversa e palestras realizada pelo Museu do Jardim do Jardim Botânico, irá abordar este e outros tópicos relacionados às interseções da arte com a natureza a partir de uma roda de conversa com o diretor, roteirista e produtor Estêvão Ciavatta.
Sócio-fundador da Pindorama Filmes, a primeira empresa brasileira Carbono Neutro na indústria do audiovisual e referência em questões sociais e ambientais, Ciavatta já dirigiu dezenas de filmes e programas de televisão, como o curta de realidade virtual “Amazônia Viva”, uma experiência em 360° imersiva pela região do Rio Tapajós, na Amazônia, eleito Melhor Filme no Festival Planeta (Barcelona, 2023); e a série “Um Pé de Quê?”, programa educativo no ar desde 2001, considerado o maior acervo audiovisual sobre árvores do mundo.
É também responsável por uma das instalações de maior destaque do Museu do Jardim Botânico, a obra imersiva “Sumaúma: copa, casa, cosmos”, que oferece aos visitantes a experiência de acompanhar, por meio da voz inconfundível de Regina Casé e de projeções em 360º, o crescimento da Sumaúma (Ceiba pentandra) - árvore amazônica de grande porte que para muitos povos conecta a terra e o céu, sendo lar de entidades divinas ou mesmo um portal que leva para diferentes mundos.
No bate-papo com o público, Estêvão Ciavatta irá abordar novos olhares para a produção artística e audiovisual acerca de temas ecológicos, assim como importância da conexão arte-natureza para ampliar o debate e a difusão de conhecimento sobre a diversidade da flora brasileira e a conservação ambiental.
“Nós, seres humanos, somos filhos e filhas da natureza, mas, hoje vivemos completamente cercados de tecnologia e produtos industriais, moramos na biotecnosfera: um mundo de caos, complexidade e contradição. Como pensar em futuro diante das mudanças climáticas, da violência social, da crise existencial, do que estamos chamando de ‘fim do mundo’? Como olhar pra frente? Como não desesperar?”, reflete.
A conversa será mediada pela jornalista Domi Valansi, especialista em comunicação e produção de conteúdo para instituições e projetos de arte, que irá trazer também informações e curiosidades sobre o histórico da abordagem com viés ecológico em produções artísticas.
“Um olhar atento sobre a destruição da natureza está presente na história da arte brasileira muito antes da emergência climática atual. A temática aparece em produções como a de Taunay, em 1840, de Frans Krajcberg, a partir da década de 1960, e de artistas naïf, como Odoteres Ricardo Ozias e Dalvan, na década de 1990", conta Valansi.
O Cultivando Ideias acontece no dia 19 de setembro, às 18h30, e é voltado para artistas, curadores, pesquisadores, estudantes universitários e demais interessados. Serão oferecidas 50 vagas, que serão preenchidas por ordem de chegada. A participação é gratuita.
Sobre os convidados:
Estêvāo Ciavatta é diretor, roteirista e produtor formado em Cinema na Universidade Federal Fluminense (UFF). Acredita que as histórias têm o poder de mobilizar pessoas e transformar realidades. É sócio-fundador da Pindorama Filmes, a primeira empresa brasileira Carbono Neutro na indústria do audiovisual e referência em questões sociais e ambientais. Já dirigiu dezenas de filmes e programas de televisão. Estêvão também liderou a campanha de crowdfunding "Dá Pé", uma das dez maiores do Brasil, que mobilizou 7 milhões de pessoas para plantar 36 mil árvores; e ganhou o Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade pela restauração de nascentes e matas ciliares da Mata Atlântica.
Domi Valansi é jornalista e fotógrafa. Atualmente é coordenadora de Comunicação e Conteúdo Digital da ArtRio e do museu virtual Rio Memórias. Trabalha com Comunicação on-line de museus desde 2020. Atuou na comunicação do MAM Rio, Museu Histórico da Cidade, Museu Nacional de Belas Artes, FGV Arte, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, NFT.Rio e Museum Week. É formada em Jornalismo com especialização em Fotografia nas Ciências Sociais e Planejamento e Produção de Exposições.
O Museu do Jardim Botânico conta com patrocínio master da Shell Brasil e gestão do IDG - Instituto de Desenvolvimento e Gestão. Inaugurado em março de 2024, o novo espaço apresenta ao público, por meio de exposições, conteúdos interativos e programação cultural para todas as idades, o trabalho pioneiro do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro para o conhecimento e conservação da flora brasileira.
Serviço
Quinta-feira, 19 de setembro, às 18h30
Sala Multiuso - 1º pavimento do Museu
50 vagas por ordem de chegada
Espaço sujeito a lotação
Entrada gratuita mediante retirada de ingresso pelo site jbrj.eleventickets.com
Acesso pela Rua Jardim Botânico, 1008 – Jardim Botânico