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Região Amazônica do Jardim reabre renovada
Um pedacinho da Amazônia na cidade do Rio de Janeiro: essa é a proposta da área que o Jardim Botânico do Rio reabriu ao público na quarta-feira, 14 de junho, depois de uma grande obra de revitalização que contou com o apoio da Agência Nacional de Águas (ANA).
A sistematização da coleção de plantas amazônicas do JBRJ teve início na década de 1920, na administração de Pacheco Leão. A maior parte dessa coleção se concentrou na área que ficou tradicionalmente conhecida como Região Amazônica do Jardim. Agora com novo projeto paisagístico, a área recebeu novas plantas e criou caminhos para que os visitantes possam apreciá-las de perto. Espécies como seringueira, sumaúma, pau-mulato, açaizeiro, andiroba e até o mogno e a castanheira, ameaçadas de extinção, ganham merecido destaque no roteiro de visitação.
O lago foi desassoreado e passou a receber mais luz solar. A cabana do pescador foi reconstruída com base nas moradias tradicionais amazônicas, recuperando as características da cabana original, destruída por uma enchente em 1936. Toda a área recebeu placas interpretativas sobre a revitalização, o bioma amazônico e a gestão de recursos hídricos na Amazônia.
Também fazem parte do conjunto o trapiche que dá acesso à cabana e a escultura do pescador, que foi restaurada. No interior da cabana, os saberes e fazeres da população ribeirinha estão representados numa exposição com objetos e fotografias.
Foto: Raul Ribeiro
Horário: segunda, das 12h às 17h; terça a domingo, das 8h às 17h.
Acesso mais próximo: Rua Pacheco Leão, 101
Ingressos do Jardim Botânico: R$ 15,00 (inteira) e R$ 7,50 (meia)