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Complexo do Cactário recebe placas interpretativas
O Cactário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) recebeu, em março, 14 placas interpretativas que orientam a visitação ao longo de seus canteiros.
O visitante vai conhecer, por exemplo, o canteiro de espécies do México, país com maior diversidade de cactos do mundo. Outra atração do espaço é o simpático cacto Hylocereus undatus uma trepadeira típica da América Central, cujo fruto é a deliciosa e vermelha Pitaia, tão cobiçada por muitos.
Também poderá se surpreender com a seção africana chamada de Parece, mas não é, onde estão plantas que se assemelham aos cactos, mas que são, na verdade, suculentas. Este fenômeno, que se chama convergência evolutiva, acontece devido à evolução de espécies de famílias botânicas distintas, ao longo de milhões de anos, no sentido de tomarem formas parecidas. É o caso, por exemplo, da euforbia (Euphorbia ingens), uma suculenta, e do cacto mandacaru (Cereus jamacaru), que ocorrem em continentes diferentes, possuem histórias evolutivas totalmente distintas, mas convergiram para um formato muito semelhante.
A coleção conta ainda com as espécies do canteiro É, mas não parece, em que as plantas não se assemelham, mas são, de fato, cactos.
O curador da Coleção do Cactário do JBRJ, Ricardo Reis, destacou a importância das placas Na última reforma do cactário, transplantamos várias espécies, transferindo-as para outros canteiros e agrupando-as em temas, o que tornou a coleção mais didática e facilitou sua interpretação. As placas são um importante instrumento para transmitir todo este conteúdo ao visitante.
As placas estão distribuídas nos 3 mil m² do espaço, revitalizado em 2015, depois de passar por uma extensa obra de ampliação, com recursos da Brasil Kirin.
O projeto de ampliação do Cactário previu, ainda, uma área para exposições de divulgação científica que agora começará a receber as mostras. A primeira delas deve ser inaugurada ainda neste primeiro semestre de 2017.
foto da home: Claudia Rabelo