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Jardim Botânico realiza trilha em homenagem a Darwin
A Trilha Evolutiva, realizada no Jardim Botânico neste último sábado (11/30), reuniu cerca de 50 visitantes.Durante o trajeto, o pesquisador e professor Paulo José Guimarães mostrou plantas em diferentes estágios hierárquicos de evolução e falou sobre cada um deles.
A atividade comemora os 208 anos do naturalista Charles Darwin (1809/1882), criador da Teoria da Evolução, que trata de processos de mutação de espécies, que favorecem sua adaptação ao meio ambiente e às mudanças que nele ocorrem.
As plantas que têm flor e fruto na maturidade formam o grupo vegetal dominante na terra, que sucedeu aos musgos, samambaias e pinheiros.
O presidente do JBRJ, Sergio Besserman Vianna, deu início à atividade, destacando que para entendermos os desafios do nosso século, Darwin é fundamental. Disse, também, que a Trilha Evolutiva é uma contribuição inestimável das equipes de pesquisa e de museologia da instituição, para que os participantes possam aprofundar o entendimento sobre a teoria da evolução, além de contemplar a maravilha que é o Jardim.
Lidia Vales, diretora da Dicat- Paulo José Guimarães, pesquisador JBRJ- Sergio Besserman Vianna, presidente do JBRJ (foto: Marcia Faraco)
Logo no início da trilha, o professor Paulo mostrou as características do pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia) e falou da sua posição dentro da hierarquia evolutiva das espécies vegetais. Durante o trajeto, os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer as características evolutivas de várias plantas, a última delas foi uma insetívora (Nepenthes x maxima), espécie que tem folhas com características para aprisionar pequenos insetos e fornecer nitrogênio à planta.
Paulo José Guimarães, pesquisador do JBRJ
Depois da trilha, debaixo de uma sombra fora da área das coleções de plantas vivas (arboreto), a pesquisadora Catarina Lira de Medeiros realizou uma oficina de extração de DNA de frutas, usando apenas detergente, água, sal e álcool. A atividade teve como objetivo mostrar aos visitantes o DNA que existe dentro de todos os seres vivos, inclusive das plantas, e ajudá-las a refletir sobre a importância destas moléculas que transmitem o código genético, para os organismos vivos e a evolução da vida.
A partir de abril, a Trilha Evolutiva será oferecida somente para grupos mediante agendamento prévio. Para alunos, o agendamento deverá ser feito no Serviço de Educação Ambiental do Museu do Meio Ambiente (SEA: 21-2274-7374 /7332) e para os demais interessados, no Cvis (21-3874-1808 /1214).
Oficina de extração de DNA com a pesquisadora/JBRJ Catarina Lira de Medeiros
fotos: Maria Angela Galvão