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Jardim Botânico do Rio de Janeiro no combate ao Aedes aegypti
No Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) são realizadas, rotineiramente, ações de combate ao mosquito Aedes aegypti.
Por meio de uma parceria entre o JBRJ e a Secretaria Municipal de Saúde, quinzenalmente a Divisão de Vigilância em Saúde da secretaria inspeciona 600 depositórios naturais de água, entre eles as bromélias, bambus e árvores do viajante. Quando são encontradas larvas (e outras formas imaturas) de qualquer tipo de mosquito, elas são encaminhadas para a identificação da espécie e o larvicida biológico é aplicado.
A interface com a equipe da Saúde do Município é feita pelo Laboratório de Fitossanidade, setor da Diretoria de Ambiente e Tecnologia do Jardim Botânico responsável pela prevenção de doenças e tratamentos das plantas, assim como das questões relacionadas aos insetos (abelhas, cupins, formigas, mosquitos, entre outros).
Nos últimos anos, a incidência de amostras positivas do Aedes aegypti foi raríssima, quadro que mudou ligeiramente em novembro e dezembro de 2015. É importante destacar que este ano de 2016, no universo de cerca de 600 pessoas que trabalham na instituição, apenas cinco foram infectadas por vírus transmitido pelo mosquito.
Embora esteja longe de ser uma situação alarmante no interior do Jardim Botânico, o país vive um momento único de enfrentamento das doenças causadas pelo Aedes aegypti. O JBRJ está engajado nas campanhas de combate ao mosquito e, entre os dias 29 de janeiro e 4 de fevereiro, liderado pela Diretoria de Gestão e a Diretoria de Ambiente e Tecnologia, as equipes de todos os setores da instituição realizaram mutirões para combater o mosquito.
As ações foram realizadas no interior das edificações e nas áreas externas, dentro e fora do arboreto (área das coleções botânicas).
AÇÕES NAS EDIFICAÇÕES
Inspeção dos interiores de todas as edificações em busca de foco e, onde necessário, foi aplicada larvicida biológico.
Revisão das vedações das caixas d´água
Limpeza nos locais das lajes onde ocorre acúmulo de água
Limpeza das calhas
Limpeza de bandejas de geladeira e ares-condicionados
Inspeção dos ralos
AÇÕES NAS ÁREAS EXTERNAS
É importante destacar que, dentro do arboreto, a possibilidade de foco do mosquito é bem reduzida, porque quanto mais natural é o ambiente, maior é o equilíbrio entre os organismos vivos. Já nas áreas antropizadas (com ocupação do homem), por ter a cadeia alimentar quebrada, entre outros fatores, o risco da proliferação do mosquito é bem elevado.
Fora do arboreto, as bromélias foram desadensadas (replantadas com maior espaçamento) para facilitar a aplicação do larvicida.
Nos tanques de plantas aquáticas foram introduzidos peixes barrigudinhos (nome popular), que comem larvas de insetos
Foram analisadas todas as caixas de passagem de água dentro do arboreto e nenhum foco do mosquito Aedes aegypti foi encontrado.
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro segue, permanentemente, com suas ações de combate ao Aedes aegypti. O próximo passo será contribuir na conscientização dos visitantes e alertar para o uso de repelente durante o passeio, especialmente entre as grávidas.
Através de todos os seus meios de comunicação - site, intranet, facebook, instagram, twitter e e-mail marketing o Jardim Botânico está participando da campanha nacional do Governo Federal, que tem como objetivo mobilizar a sociedade para o combate ao mosquito que transmite Dengue, Chikungunya e Zika.
A campanha, que começou no último sábado (13/2) e vai até final de abril, divulga as principais medidas a serem adotadas para fazer uma faxina e interromper o ciclo do mosquito:
Tampar os tonéis e caixas-dágua
Manter a lixeira bem fechada
Colocar areia nos vasinhos de plantas
Deixar garrafas sempre virada
Manter as calhas sempre limpas
Retirar água de pneus