Geral
Manejo de árvores de encosta próxima ao Cactário
Foi concluída, em 22 de julho, a primeira etapa da ação de manejo para evitar queda de árvores próximas ao complexo do Cactário.
O manejo fez a redução radical das copas de duas árvores que se encontram na encosta atrás das áreas do Complexo do Cactário. Ambas encontravam-se com inclinação excessiva da copa na direção dos canteiros da coleção histórica de cactos e também na direção das edificações de setores da Diretoria de Ambiente e Tecnologia e da administração do Museu do Meio Ambiente.
Os critérios para identificação das árvores que necessitavam do manejo foram:
1) Árvores exóticas apresentando comportamento de invasoras na borda da mata.
2) Árvores com alto grau de inclinação, ancoradas em solo extremamente raso com raízes expostas, e que por estes motivos apresentam risco eminente de queda sobre as edificações e/ou coleções.
As árvores manejadas nesta primeira fase, por se enquadrarem nos critério acima, são um exemplar adulto da espécie Leucena leucocephala e um exemplar de outra Leguminosae do gênero Senna (Senna sp.). A primeira é uma espécie exótica originária da América Central, que estava se alastrando no local com considerável agressividade através da emissão de grande quantidade de sementes. A segunda é de espécie nativa, mas apresentava inclinação muito superior a 45 graus, com alto risco de queda. Ambas sofreram poda radical da copa, mas a porção inferior de seus troncos e também as suas raízes foram preservadas para evitar a desestabilização do solo da encosta.
A operação foi conduzida pelo engenheiro florestal José Roberto Melo Santos, da Engenharia de Campo/DIAT/JBRJ, e acompanhada pelas equipes técnicas da Coordenação de Coleções Vivas e também da Engenharia de Campo, com a presença de Botânicos, Engenheiros Florestais e Técnicos Agrícolas.
Foto do exemplar de Senna sp. (Família Leguminosae) com inclinação bem superior a 45 graus, ameaçando as edificações abaixo e principalmente a coleção histórica de cactos do período da década de 40, quando o cactário era administrado pelo pesquisador Carlos Toledo Rizzini.