Geral
O JBRJ agradece e homenageia seus voluntários
O Dia Nacional do Voluntariado foi instituído em 1985, pela Lei 7.352. O Jardim Botânico do Rio de Janeiro comemora a data homenageando, por meio dos depoimentos de alguns de seus voluntários, todas as pessoas que contribuem, com seu tempo e trabalho, para fazer do Jardim um lugar ainda melhor e mais acolhedor para todos.
Temporariamente, por conta das restrições impostas pelo combate à COVID-19, o programa de voluntariado está suspenso, mas retornará à atividade assim que possível.
Enquanto isso, publicamos o que dez dos nossos voluntários têm a dizer sobre a experiência de atuar no JBRJ:
Ana Gloria: "Sempre amei o Jardim Botânico. Meu lugar predileto para visitar no dia do meu aniversário. Quando surgiu a oportunidade de ser voluntária foi uma enorme alegria. As aulas de treinamento na formação do voluntariado me enriqueceram e mostraram que, para além desse lugar lindo, o JBRJ é uma Instituição de pesquisa e ensino, um museu a céu aberto, onde as peças de exposição são as nossa queridas árvores. Muitas dessas são centenárias e têm sua historia atrelada à própria história do Brasil. Muito encantada e agradecida por poder contribuir um pouquinho cuidando desse lugar que faz parte da vida do carioca."
Cleusa Maria: "Cada vez que eu seguia para minhas horas de voluntariado no Jardim Botânico (antes da pandemia) era com alegria e entusiasmo. Tanto por estar no recanto que mais amo nessa cidade de tantas maravilhas, quanto por poder contribuir, de algum modo, com a preservação do nosso incomparável patrimônio histórico e natural.
Frequentadora assídua do Jardim, o programa de voluntariado superou minhas expectativas. Por tudo que aprendi (e aprendo) com a generosa equipe de profissionais e pesquisadores, pelos momentos em que pude compartilhar os conhecimentos com visitantes, só posso dizer: a experiência como voluntária enriqueceu meus conhecimentos e a rotina das horas que dediquei ao Jardim. Terminada a tarefa de cada 'plantão' não podia faltar aquele breve descanso sob a copa de uma árvore, 'deixando o mundo ser' (sic Clarice Lispector no encosto do banco no espaço dedicado à autora)!"
Christina Nunes: "Realização de um dos meus melhores projetos de vida, o voluntariado no Jardim Botânico veio para a constatação do que deveria prevalecer em todas as áreas da atuação humana, porque ao vivermos em simbiose saudável com o meio ambiente, somos presenteados com muito mais do que oferecemos no serviço de preservação do arboreto: com alto padrão de qualidade de vida e com saúde robusta e holística!
Só tenho a agradecer pela oportunidade!
Que a cultura do voluntariado se expanda e floresça, no Jardim Botânico e na nossa sociedade!"
Evaldo Simões: "Ser voluntário do JBRJ é ter o privilégio de conhecer o trabalho da Instituição e ter a oportunidade de compartilhar essas informações com todos os visitantes".
Maria Claudia Sarmento: "Ao decidir ser um voluntário é necessário em primeiro lugar aprender sobre o local onde acontece o voluntariado. Educação, Conhecimento, Cuidado, Beleza, Cultura, Arte são palavras que nós voluntários precisamos sempre estar atrelados. Ao aceitarmos ser voluntários, em primeiro lugar aprendemos com seus pesquisadores, funcionários esse belo compromisso, para só assim, podermos compartilhar com os visitantes todos esses ensinamentos. Logo estarei de volta ao jardim do nosso Jardim Botânico do RJ.
Oxalá, tomara, no futuro próximo, voluntários da Vida no Planeta! VIVA O JARDIM BOTANICO DO RIO DE JANEIRO VIVA!!
VIVA OS VOLUNTÁRIOS, FUNCIONÁRIOS, PESQUISADORES, CIENTISTAS E VISITANTES DO JBRJ VIVA!!!
Maria Inês Nunes de Castro Barbosa: "Ao me aposentar, meses após me mudar para a cidade do Rio de Janeiro, buscava um trabalho voluntário para novas vivências e novas formas de participação na comunidade. O meu entusiasmo foi grande quando conheci o Programa de Voluntariado do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Reconheci no Programa uma especial oportunidade de participação porque, além de ser muito bem estruturado, com metas definidas, propunha um treinamento prévio ao início das atividades.
No mês de janeiro de 2017 me integrei à primeira turma de voluntariado do JBRJ. O treinamento envolveu uma variedade interessante de informações sobre o Jardim: o histórico, o enfoque na pesquisa, na cultura e na preservação do meio ambiente, o seu espaço físico e a arquitetura, o acervo histórico e o acervo vivo, sua flora e sua fauna. Participando de palestras dos pesquisadores e funcionários e de visitas guiadas pelo Jardim, especialmente no arboreto, fomos conhecendo o Jardim e sua riqueza, as equipes de trabalho e as agendas desenvolvidas ao longo do ano.
Ao conhecer um pouco mais sobre este rico patrimônio, pude relembrar fatos importantes da nossa história e da cidade do Rio de Janeiro. Em cada caminhada pelos roteiros indicados, me deparei com cenários surpreendestes e encantadores. Caminhar pelas aléias do arboreto é a cada dia, uma experiência única de beleza e encanto. Nunca um momento é idêntico ao anterior.
Pela minha experiência profissional anterior escolhi colaborar no acolhimento aos visitantes no Corredor Cultural. Logo na chegada para as boas vidas e informações iniciais, observo a curiosidade e expectativas das pessoas. São turistas brasileiros e de outros países, visitantes da própria cidade, do entorno e de outros bairros, famílias, idosos e crianças com seus cuidadores, gestantes, pessoas deficiência, casais, pessoas de todas as idades. Numa diversidade de público e idiomas. O JBRJ é realmente para todos.
Em espaços como o Centro de Visitantes, o Pavilhão do Mestre Valentim, a Associação de Amigos do Jardim Botânico, recebi muitas informações sobre o Jardim, disponibilizadas pelas próprias equipes, por impressos, panfletos explicativos, mapas e sugestões de roteiros. O aplicativo para equipamentos eletrônicos também tem contribuído muito para esclarecer minhas dúvidas e facilitar as visitas. No Museu do Meio Ambiente, percorri exposições com temáticas diversas e propostas específicas, com os seus acervos de grande beleza e significados culturais.
O voluntariado no JBRJ está sendo uma grande oportunidade de aprendizado e troca, com os outros voluntários, com profissionais e pesquisadores dedicados, com uma diversidade grande de visitantes, além de possibilitar minha participação na vida comunitária da cidade. E nestes anos como Monitora Voluntária no JBRJ, pude vivenciar momentos privilegiados de contato com a natureza, convívio, colaboração e participação social, os quais foram registrados despretensiosamente pela câmera do meu celular".
Michele Bittencourt: "Ser voluntária do Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi uma experiência valiosa para mim. Uma oportunidade de semanalmente desfrutar deste Santuário da Natureza, um Oásis Multicolorido no meio da nossa metrópole, uma oportunidade de conhecer pessoas de vários lugares do Brasil e do mundo e também de exercer cidadania colaborando de alguma forma com o bem comum. Para mim foi especialmente gratificante a oportunidade de levar meu filho para ser Voluntário Mirim por um dia, o que foi acolhido pela equipe e que ficou e ficará para sempre na nossa memória como uma das manhãs mais lindas e gratificantes, onde, como mãe, pude passar os valores que estimo. Que possamos ter ainda mais momentos de voluntariado como este!.
Olga Camisão de Souza: "Depois de seis anos nos Estados Unidos estudando, comecei minha jornada ambientalista no antigo IBDF e logo depois no Jardim Botânico. Foram anos realizando sonhos como a elaboração de um Programa de Uso Público para o Arboreto, originando um sistema de sinalização, o Centro de Visitantes e atividades de Interpretação e Educação Ambiental. Há três anos me aposentei, mas a paixão é tão grande que desde então me tornei voluntária desse magnifico pedacinho de Brasil!".
Phrygia Arruda: "Há algum tempo o desejo de ser voluntária no Jardim Botânico estava sedimentado no meu espírito, embora não soubesse como seriam as atividades que seriam executadas. Queria servir a uma instituição que prezava por conta de sua história e filosofia. Pessoalmente, me dedico ao estudo da Memória e Patrimônio da cidade do Rio de Janeiro há algum tempo, e o JBRJ é um local com diversas referências da história do Rio e do Brasil. Além disso, por ser um centro de pesquisa sobre o meio ambiente, desenvolve uma série de estudos em diferentes segmentos, como a flora e a fauna.
Quando selecionada, fui invadida por um sentimento de alegria e gratidão, especialmente pela oportunidade de exercer uma atividade que me é muito cara: estudar! Como docente da UFRJ, estudar e ministrar aulas sempre foi algo prazeroso. Por isso, algo que fortaleceu minha escolha é receber e instruir visitantes de todas as faixas etárias e diferentes estados e países. Com isso, tenho aproveitado também para colocar em dia alguns idiomas como o francês e o italiano.
Mas também aprendi muito neste período. A partir do voluntariado, passei a ter consciência da importância da preservação e proteção da Mata Atlântica e zelar pelo rico patrimônio natural aqui abrigado.
Agradeço ao JBRJ pela oportunidade e a tantas pessoas que trabalham nos diferentes setores pelo acolhimento sempre amoroso e gentil".
Teresita Siqueira: "Voluntariado no Jardim Botânico, experiência ÚNICA junto à NATUREZA... conhecer, participar e informar visitantes, contribuindo para a preservação do JBRJ".
Nosso muito obrigada a todos os voluntários do JBRJ!