Sobre o Museu do Jardim Botânico
Por meio de uma parceria entre o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a Shell Brasil e o IDG - Instituto de Desenvolvimento e Gestão, o novo Museu do Jardim Botânico foi inaugurado em março de 2024 com entrada gratuita e exposições interativas, instalações imersivas e atividades culturais e educativas para todas as idades.
Patrocinadora master do museu, a Shell Brasil investiu R$12 milhões na revitalização do casarão do início do século XX, localizado na entrada do Jardim Botânico, onde já funcionou o Museu do Meio Ambiente. O novo espaço cultural foi criado com o objetivo de apresentar o Jardim Botânico como um centro de pesquisa e desenvolvimento científico de destaque mundial.
“Ajudar na transformação do museu é motivo de muito orgulho para Shell. Não só reforça o comprometimento que temos com a preservação da natureza, que é um dos eixos centrais da nossa estratégia global, mas também potencializa o Jardim Botânico como local de referência para a pesquisa em botânica e conservação da biodiversidade, tão importante para a cidade do Rio de Janeiro e para o país”, destaca Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação e Responsabilidade Social da Shell Brasil.
A exposição de longa duração “Muito mais que um jardim”, concebida em colaboração com um comitê de funcionários e pesquisadores do JBRJ, traz a essência do museu por meio de oito experiências. Um dos destaques é a obra "Sumaúma: Copa, Casa, Cosmos", de Estevão Ciavatta com narração de Regina Casé, que promove uma experiência de imersão na Sumaúma (Ceiba pentandra), árvore amazônica presente na coleção viva do JBRJ e carregada de simbolismos. Um deles está presente em mitos indígenas em que a árvore conecta o céu e a terra.
“Temos em mãos uma oportunidade de avançar ainda mais no debate da conservação da biodiversidade, mostrando para o público como a produção científica e o trabalho cotidiano do Jardim Botânico são fundamentais para ações do poder público com foco na conservação ambiental da biodiversidade”, conta Ricardo Piquet, diretor-geral do IDG, instituição responsável pela implementação e gestão do espaço.
Com suas exposições e instalações, o novo museu evidencia o trabalho pioneiro do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico no desenvolvimento de políticas públicas e ações assertivas para o conhecimento e conservação da flora brasileira ao longo de mais de dois séculos de história, dando visibilidade às dimensões do trabalho realizado pelos botânicos: expedições de campo, pesquisa científica aplicada à conservação da biodiversidade, e as atividades dos laboratórios.
Para Sérgio Besserman Vianna, presidente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, "O museu mostra, com arte e excelência, o trabalho científico do JBRJ, fundamental para o enriquecimento da biodiversidade, com ênfase nas espécies ameaçadas de extinção, na imensa restauração florestal que o Brasil tem pela frente”.
Saiba mais sobre a exposição de longa duração
O espaço também apresenta instalações do artista brasileiro e ativista dos direitos indígenas Denilson Baniwa, além da exposição temporária "Mbae Kaá, o que tem na mata: Barbosa Rodrigues entre plantas e pajés", sob a curadoria do SELVAGEM - ciclo de estudos sobre a vida. Completam o museu: uma sala de leitura, que vai oferecer ao público diversos livros e versões digitais de obras raras do acervo da Biblioteca Barbosa Rodrigues do JBRJ, que podem ser folheados a partir de telas táteis; uma sala multiuso para encontros, palestras e eventos; e uma ampla programação educativa e cultural.
Saiba mais sobre a exposição temporária
"Aportaremos uma gestão dinâmica e integrada com as ações já realizadas no Jardim Botânico, amplificando em nossos programas museológicos e em diálogo com os visitantes, os conhecimentos gerados pelo time de pesquisadores”, reforça Daniela Alfonsi, responsável pela direção do museu através do IDG.
Sala de Leitura
A Sala da Leitura do museu apresenta diversos livros de temas de interesse para serem folheados pelos visitantes e versões digitais de obras raras do acervo da Biblioteca Barbosa Rodrigues do JBRJ, que poderão ser consultados a partir de telas táteis. Criada em junho de 1890, ela possui acervo de cerca de 110 mil volumes, sendo a maior da América Latina no segmento.
Programação educativa
O educativo do Museu do Jardim Botânico visa a construção de experiências transformadoras, por meio de uma plano de mediação voltado ao fortalecimento de laços entre o Jardim Botânico e seus diversos públicos, com ênfase na disseminação do conhecimento científico e na sensibilização ambiental. As atividades propostas pelos educadores do MJB incluem os visitantes do museu, estudantes e a comunidade local. Além da organização de oficinas, workshops, palestras e eventos educacionais
Acessibilidade
O prédio do Museu do Jardim Botânico conta com rampas, elevadores e portas largas permitindo maior mobilidade dos visitantes. Oferece ainda piso podotátil (que direciona caminhos às pessoas com deficiência visual), mapa tátil de cada pavimento e maquete tátil do prédio. Há ainda um WebApp com textos em português, inglês e espanhol; vídeos em Libras; e audiodescrição.
Sobre o Jardim Botânico do Rio de Janeiro
O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. Fundado em 1808 pelo então príncipe regente D. João, o JBRJ constitui-se hoje como um dos mais importantes centros de pesquisa mundiais nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade, com projetos científicos de inserção nacional e internacional.
Sobre a Shell
Há 110 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em Upstream, no Novo Mercado de Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen, que recentemente adquiriu também o negócio de lubrificantes da Shell Brasil. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
Sobre o IDG
O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização sem fins lucrativos especializada em gerir centros culturais públicos e programas ambientais e também atua em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã e do Museu do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, Museu das Favelas, em São Paulo, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também foi responsável pela implementação da museografia do Memorial às vítimas do Holocausto, no Rio de Janeiro.