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Solução para certificado ICP-Brasil em dispositivos móveis é apresentada em Brasília
O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI, recebeu os senhores Fernando Moreira e Pedro Borges, representantes da Autoridade Certificadora Digitalsign, AC de 1° nível da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, e da AET Europe. Na oportunidade, foi demonstrado o funcionamento de solução que consiste em confirmar transações eletrônicas de maneira remota e com uso do certificado ICP-Brasil. Para tal, dispositivos móveis como tablets e smartphones terão papel fundamental.
A aplicação funciona da seguinte maneira: a partir de um computador, seja ele pessoal ou não, determinado serviço é acessado, como o internet banking, por exemplo. Neste momento, não há nenhuma requisição de digitação de chave privada de certificado ICP-Brasil, mas apenas os dados de acesso ao sistema. A requisição gera automaticamente um número de autenticação, momento em que o dispositivo móvel será contatado para informar da transação em andamento. Será necessária a confirmação deste número de autenticação e a assinatura ICP-Brasil para autorizar ou não a operação. Inicia-se o processo em qualquer plataforma, de uso pessoal ou compartilhado, e todas as autorizações serão realizadas mediante assinatura ocorrida no dispositivo móvel, sem envio de dados do certificado.
“Há situações da vida profissional em que um terceiro, como um assistente ou uma secretária, pode iniciar determinadas operações em que a participação do titular do certificado seja apenas assinar a transação eletrônica. Nossa proposta é migrar de plataformas cujo modelo de negócio já demonstram fragilidade e insustentabilidade, e migrar para uma aplicação que utiliza dispositivos móveis. Trata-se de uma aplicação que tem nos tablets e smartphones o seu ponto de confiança. Em um mundo cada vez mais conectado, as pessoas tendem a utilizar esses dispositivos quase que de modo ininterrupto”, destacaram Fernando Moreira e Pedro Borges.
Participaram do encontro o diretor-presidente, Renato Martini, o diretor de Infraestrutura de Chaves Públicas, Maurício Coelho, o procurador federal chefe, André Garcia, o coordenador-geral de Operações, André Caricatti, o coordenador-geral de Normalização e Pesquisa, Wilson Hirata, o coordenador-geral de Fiscalização e Normalização, Pedro Pinheiro, o coordenador-geral de Segurança da Informação, José Gonçalves Júnior, e os assessores técnicos Ruy Ramos, Eduardo Lacerda e Jorge Carvalho de Oliveira.